BH: lunetas são revitalizadas e estão de volta para moradores e turistas
Objetos, de uso gratuito, aram por um processo completo de manutenção e renovam a Rua Sapucaí e a orla da Pampulha
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Siga noAs lunetas de observação turística, espalhadas em oito endereços de Belo Horizonte, foram restauradas e estão prontas para serem utilizadas por moradores e turistas. Os objetos, de uso gratuito, aram por um processo completo de manutenção.
"Os equipamentos voltam a oferecer aos frequentadores uma nova e mais qualificada perspectiva da paisagem, enriquecendo a experiência de turistas e moradores", declarou, em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).
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As oito lunetas de observação turística podem ser encontradas em dois pontos da capital mineira: seis equipamentos estão localizados na orla da Pampulha e dois na Rua Sapucaí, via recentemente revitalizada no Bairro Floresta, Região Centro-Sul da cidade. A ação faz parte do projeto de reestruturação da infraestrutura turística da capital, conduzido pela Belotur.
De acordo com a PBH, os equipamentos aram por um processo completo de manutenção, que incluiu a retirada, troca de peças, revisão dos elementos óticos, limpeza, pintura e reinstalação das etiquetas com indicações dos atrativos turísticos visíveis em cada ponto. As lunetas contam ainda com materiais resistentes à água, vento e demais intempéries, garantindo durabilidade e segurança para o uso ao ar livre.
O executivo municipal afirma que as lunetas estão instaladas em locais estratégicos, como o Conjunto Moderno da Pampulha (Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco) e a Rua Sapucaí, conhecida pela vista privilegiada do Centro de Belo Horizonte e dos murais de arte urbana.
"As lunetas possibilitam uma observação terrestre interativa, com lentes antirreflexivas de alta qualidade e foco pré-ajustado, o que facilita o uso por pessoas de todas as idades. Os equipamentos giram nos sentidos vertical e horizontal e contam com etiquetas explicativas sobre os atrativos visíveis, incentivando a descoberta e valorização do patrimônio cultural da cidade", explica em nota.
Para a presidente da Belotur, Bárbara Menucci, a restauração das lunetas reforça a intenção de tornar a experiência turística em Belo Horizonte mais ível, sensível e conectada com o que a cidade tem de mais autêntico.
“As lunetas são convites para ver a cidade com outros olhos — com mais encantamento, curiosidade e pertencimento. São equipamentos democráticos, que transformam a relação das pessoas com o espaço público e com o patrimônio cultural da capital”, destaca.
A Prefeitura de Belo Horizonte faz um apelo à população para que contribua com a preservação desses equipamentos, que são bens públicos e de uso coletivo. "O respeito e a conservação das lunetas são fundamentais para que mais pessoas possam vivenciar essa experiência e se conectar com a cidade de forma sensível e divertida", reforça.
“Eu adorei Belo Horizonte, essa iniciativa de construir o calçadão (Sapucaí) e reinventar a área da estação que estava meio abandonada foi ótima”, conta Susana, natural de Sorocaba, que testou os objetos enquanto turistava pela Região Centro-Sul. Ela explica que sua única crítica é a posição das lunetas, que por ficarem de frente a um cinturão de árvores, não oferecem uma visão tão ampla da cidade, sendo possível ver somente a ponta dos prédios.
Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que: “Não há árvores impedindo a visualização das lunetas da Rua Sapucaí. As árvores fazem parte da paisagem local. As lunetas já estavam instaladas na via e aram apenas por um processo de manutenção. Cabe ressaltar que os equipamentos giram nos sentidos vertical e horizontal e contam com etiquetas explicativas sobre os atrativos visíveis, incentivando a descoberta e valorização do patrimônio cultural da cidade. No caso da Rua Sapucaí, o usuário pode utilizar a luneta, indicada para observação do horizonte, para apreciar os murais de arte urbana no Centro”.
Linha do tempo
A primeira aparição das lunetas aconteceu em 2018, em comemoração ao aniversário de Belo Horizonte, elas foram instaladas no Mangabeiras e na Rua Sapucaí. Mas, um ano depois, quem ava por lá se deparava com parte do equipamento furtado e/ou quebrado.
Em junho de 2021, a prefeitura comunicou a manutenção e instalação dos objetos, sendo três no Mirante do Mangabeiras, duas no Mirante de Arte Urbana da Rua Sapucaí e cinco na orla da Lagoa da Pampulha - três delas com ibilidade para cadeirantes.
Agora em 2025, as lunetas da Sapucaí e da Pampulha foram novamente restauradas, com uma a mais na região da Pampulha. As instalações do Mangabeiras, apesar de não terem sido incluídas na manutenção recente, segundo a PBH, seguem abertas para visitação do público.
Ações na região da Pampulha
Em 2025, a Prefeitura de Belo Horizonte também destaca que concluiu a revitalização de 69 placas do Sistema de Sinalização Turística Interpretativa do Conjunto Urbanístico e Arquitetônico da Pampulha. As sinalizações oferecem informações sobre os principais atrativos da região — como a Igreja São Francisco de Assis, o Museu de Arte da Pampulha (MAP), o Iate Clube e a Casa do Baile —, além de indicarem distâncias entre pontos de interesse, esculturas e obras de arte ao longo do percurso, qualificando a experiência dos visitantes.
A Pampulha também integra o roteiro dos tours gratuitos oferecidos pela Belotur. Um dos circuitos contempla visitas a locais emblemáticos da região, como a Igreja São Francisco de Assis, a Casa Kubitschek e a Casa do Baile. A programação das próximas edições está disponível no Portal Belo Horizonte.
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Confira a localização das lunetas
Rua Sapucaí
Os equipamentos estão próximos aos números 193 e 303
Pampulha
Mirante Santa Rosa (Pôr do sol). Av. Otacílio Negrão De Lima, 445 - São Luiz
Mirante São Luís. Av. Otacílio Negrão de Lima, 1.840 - Pampulha
Mirante Bandeirantes. Av. Otacílio Negrão de Lima, 4.200 - Pampulha
Mirante do Grande Hotel (península). Av. Otacílio Negrão de Lima, 15.000 - Pampulha
Mirante Vertedouro. Av. Otacílio Negrão de Lima, 17.946 - Pampulha
Mirante do Biguá. Av. Otacílio Negrão de Lima, 15.564 - Pampulha
*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice