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Saiba quais os golpes mais comuns em BH e veja como escapar

Ações criminosas no ambiente virtual crescem com popularização digital e exigem mais atenção dos usuários

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Com o avanço da digitalização no Brasil, os golpes virtuais têm se tornado cada vez mais frequentes e sofisticados. Segundo a delegada Cristiana Angelini, chefe da Divisão Especializada de Investigação aos Crimes Cibernéticos e Defesa do Consumidor, a popularização de métodos de pagamento como o Pix, o crescimento do e-commerce e o uso massivo das redes sociais são fatores que contribuíram para o aumento dessas fraudes.

"Hoje, pessoas de todas as idades estão inseridas no ambiente digital, o que ampliou o alcance dos criminosos", destaca a delegada. Ela explica que a facilidade nas transações financeiras, aliada à popularização da inteligência artificial, tem favorecido a criação de golpes mais realistas, como perfis falsos, anúncios fraudulentos e pedidos de dinheiro por aplicativos de mensagem.

Para ela, a principal fragilidade está na falta de educação digital da população. "É muito importante que as pessoas se informem e se protejam na hora de utilizar seus dispositivos. O que nós não fazemos na vida real não pode ser feito no mundo virtual", afirma.

Cristiana dá orientações práticas para evitar cair em armadilhas: desconfiar de promoções com preços muito abaixo do mercado, não clicar em links suspeitos, verificar a reputação de lojas virtuais, utilizar sites confiáveis, instalar antivírus nos dispositivos e ativar a verificação em duas etapas nos aplicativos bancários.

Ela também reforça a importância de manter a atenção durante as transações on-line. "Na correria, acabamos fazendo tudo no modo automático, mas é necessário confirmar cada informação com calma", orienta. Em casos de pedidos urgentes de dinheiro por parte de amigos ou familiares, o ideal é ligar para a pessoa e confirmar a veracidade da situação antes de agir.

A especialista conclui com um alerta simples, mas eficaz: "Desconfie sempre. Se o preço está bom demais, pode haver alguma coisa errada".

Confira a seguir os golpes mais comuns registrados na capital mineira e como eles funcionam, segundo a delegada e investigações recentes. Entender esses métodos é o primeiro o para não cair em armadilhas digitais.

1. Golpe do perfil falso no WhatsApp

Esse golpe ocorre quando criminosos clonam ou se apropriam de números de telefone para criar perfis falsos no WhatsApp. Eles se am por amigos ou familiares e enviam mensagens com pedidos urgentes de transferência via Pix ou TED. O apelo emocional e a pressa são as principais armas do golpista. É fundamental confirmar a identidade do contato por outro meio antes de realizar qualquer pagamento. 

2. Phishing por e-mail e SMS

Muito utilizado por criminosos, o phishing consiste no envio de mensagens que imitam comunicações legítimas, como notificações de bancos, promoções ou cobranças. Elas contêm links que direcionam a vítima a páginas falsas, projetadas para coletar dados sensíveis como senhas, números de cartão ou F. Uma variação recente inclui mensagens após reservas on-line, com pedidos de pagamentos falsos por serviços supostamente contratados.

3. Promoções falsas nas redes sociais

Golpistas criam perfis no Instagram, TikTok e outras plataformas simulando lojas conhecidas, oferecendo sorteios e promoções altamente vantajosas. Para participar, a vítima precisa fornecer dados pessoais, informações bancárias ou efetuar pequenos pagamentos via Pix. Esses perfis podem conter vídeos e depoimentos forjados, aumentando a credibilidade do golpe.

4. Golpe do falso e técnico

Criminosos entram em contato se ando por representantes de e técnico de bancos, empresas de telefonia ou operadoras de cartão. Alegam atividade suspeita ou problemas de segurança, convencendo a vítima a instalar programas de o remoto como AnyDesk ou TeamViewer. Uma vez instalado, os golpistas obtêm total controle do dispositivo e o a aplicativos financeiros.

5. Links falsos de rastreamento

Aproveitando o volume de compras on-line, os golpistas enviam mensagens com supostos links de rastreamento de encomendas. Eles alegam, por exemplo, a necessidade de pagar taxas extras ou atualizar dados para liberar a entrega. Ao clicar, a vítima pode instalar malwares ou ser direcionada a sites que roubam informações bancárias.

6. Fraude com o Pix

A praticidade do Pix também é explorada por criminosos em diversos formatos: envio de QR Codes adulterados, páginas falsas que simulam pagamentos ou até mesmo golpes em vendas on-line onde o comprador envia um comprovante falso. Outra prática comum é o uso do Pix em esquemas de perfil falso, em que a vítima transfere valores acreditando ajudar alguém próximo.

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7. Golpe do falso funcionário do banco

Semelhante ao golpe do e técnico, esse esquema envolve golpistas que se identificam como funcionários do banco. Eles alegam irregularidades na conta ou movimentações suspeitas e induzem a vítima a fornecer senhas, tokens ou instalar aplicativos de o remoto. O objetivo final é obter controle das contas e realizar transferências indevidas.

*Estagiária sob supervisão da subeditora Celina Aquino

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