Boa relação? Hugo Motta comenta chegada de Gleisi ao governo Lula
Gleisi vai substituir o ministro Alexandre Padilha (PT), que foi nomeado para o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade
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Siga noO presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse que sempre teve uma “boa relação” com a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, escolhida para assumir a Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula (PT), nesta sexta-feira (28/2).
“Recebi ligação do presidente Lula comunicando a indicação da deputada Gleisi para o cargo de Ministra das Relações Institucionais. Sempre tive boa relação com ela no parlamento. Desejo pleno êxito na nova função e continuaremos o diálogo permanente a favor do Brasil”, disse Motta em sua conta no X.
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), também desejou sorte à parlamentar na “importante missão de dialogar com o Parlamento”. “Em nome do Congresso Nacional, reafirmo nosso compromisso em trabalhar sempre em defesa do Brasil”, disse.
Gleisi vai substituir o ministro Alexandre Padilha (PT), que foi nomeado para o Ministério da Saúde no lugar de Nísia Trindade. A petista também era cotada para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, cargo responsável pela articulação com movimentos sociais. Com a mudança, a petista vai trabalhar direto do Palácio do Planalto.
A mudança é mais uma da reforma ministerial que o presidente Lula toca a os lentos, mas até o momento só manteve quadros petistas dentro do governo. A expectativa era de que o presidente desse mais espaço para os partidos do Centrão.
Gleisi Hoffmann é presidente do PT desde 2017, tendo comandado a legenda durante a Operação Lava Jato, e a prisão de Lula. Ela também foi senadora entre 2011 e 2018, além de ministra da Casa Civil no primeiro mandato de Dilma Rousseff, entre 2011 e 2014.
Nos últimos anos, a parlamentar tem feito uma série de críticas à agenda econômica do ministro Fernando Haddad (PT). Com posições mais à esquerda, por exemplo, ela fez frente ao pacote de corte de gastos do ministro no fim do ano ado.