SAÚDE PÚBLICA

MG: Betim decreta situação de emergência para enfrentar vírus respiratórios

A prefeitura informou que quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estão com os leitos lotados

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Diante do cenário epidemiológico preocupante registrado nas últimas semanas em Minas Gerais e em outras regiões do país, a Prefeitura de Betim decretou, nesta quarta-feira (16/4), estado de emergência em saúde pública. Para fins de prevenção e enfrentamento da síndrome respiratória aguda grave (SRAG), com ênfase no atendimento pediátrico, a medida faz parte do Decreto nº 48.283, publicado no Órgão Oficial do Município.

O boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), de 3 de abril, registrou um aumento expressivo na circulação de vírus respiratórios, com destaque para o vírus sincicial respiratório (VSR) e o rinovírus, que têm afetado principalmente crianças de até 14 anos.

Ainda segundo o boletim, nos estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais, os números mostram um aumento dos casos de SRAG, o que se reflete diretamente na rede municipal de saúde.

A prefeitura informou que, em Betim, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Teresópolis, Norte, Alterosas e PTB estão com os leitos lotados, inclusive com pacientes fora do perfil de atendimento aguardando transferência, o que não tem sido possível devido à ocupação total de leitos hospitalares em toda a região, inclusive em Belo Horizonte.

O governo municipal chama a atenção para as unidades de internação pediátrica do Hospital Regional de Betim e do Centro Materno-Infantil, que atingiram 100% da capacidade de leitos. A quantidade de crianças que necessitam de intubação, e ventilatório e alimentação assistida vêm crescendo de forma abrupta. 

“Estamos adotando todas as medidas necessárias para proteger nossas crianças e garantir o atendimento emergencial à população. O momento exige atenção, união de esforços e agilidade para conter o avanço da síndrome respiratória em nosso município”, afirma o prefeito de Betim, Heron Guimarães.

O que diz o decreto

No decreto nº 48.283 fica determinado que, durante o período de emergência, as redes hospitalares que prestam serviço ao SUS da cidade devem adotar medidas istrativas imediatas para priorizar a liberação de leitos clínicos, unidades de e ventilatório e UTIs pediátricas para atendimento aos casos de SRAG.

Ainda de acordo com a prefeitura, a Secretaria Municipal de Saúde está responsável por coordenar ações e serviços voltados ao enfrentamento da emergência por 120 dias, inicialmente. O prazo pode se estender, dependendo dos indicadores epidemiológicos.

"O decreto foi uma medida preventiva para preparar a organização do nosso Sistema Único de Saúde de Betim para o aumento de casos, além de atender a demanda com a estrutura adequada e qualidade que os pacientes irão necessitar, permitindo, por exemplo, a contratação de médicos, abertura de leitos, aquisição de insumos e medicações", explica a secretária municipal de Saúde, Jaqueline Santana.

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*Estagiária sob supervisão da subeditora Celina Aquino

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