DIVA POP NO BRASIL

Lady Gaga viveu a glória e o fracasso no cinema

Ela brilhou em 'Nasce uma estrela', ganhou o Oscar, foi elogiada por 'Casa Gucci', mas levou o Framboesa de Ouro em 'Coringa: delírio a dois'

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Com megashow marcado para sábado (3/5) no Rio de Janeiro, Lady Gaga é conhecida pela voz poderosa, figurinos ousados e por sempre se reinventar. Mas, além da música, ela tem se destacado ao cinema – com direito a Globo de Ouro, Oscar e Framboesa de Ouro.

A trajetória da norte-americana Stefani Joanne Angelina Germanotta nas telas é tão camaleônica quanto sua carreira musical: começa com uma ponta na televisão e chega ao estrelato no cinema, ando por personagens marcantes, desafios dramáticos e muitas surpresas.

Muito antes de brilhar nos palcos e tapetes vermelhos, Gaga já dava os primeiros os na atuação. Em 2001, com 15 anos, surgiu um episódio da cultuada série “Família Soprano”. Credenciada como Stefani Germanotta – seu nome verdadeiro –, interpretou uma adolescente em cena rápida, ambientada no vestiário de uma escola.

Já estrela pop, fez participações especiais em “Gossip girl”, “The Hills” e até “Os Simpsons”. No entanto, a atuação ganhou força, mesmo, quando começou a explorar conceitos visuais densos nos próprios videoclipes, considerados verdadeiros curtas-metragens pop, como “Marry the night” e “Telephone”.

Em 2013, participou do filme “Machete Mata”, que lhe rendeu a primeira indicação ao Framboesa de Ouro – premiação bem-humorada norte-americana aos piores do cinema. No longa, a estrela pop interpreta a vilã La Camaleón. Gaga escapou: o “prêmio” de Pior Atriz Coadjuvante, que foi dado a Kim Kardashian, por “Temptation”.

A virada veio em 2015 com “Hotel”, a quinta temporada de “American horror story”. No papel da Condessa Elizabeth, vampira glamourosa e impiedosa, ela entregou performance marcada pela sensualidade, frieza e presença estética.

A atuação, que surpreendeu público e críticos, rendeu-lhe um Globo de Ouro de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para TV, em 2016. Mais do que o prêmio, ela conquistou respeito na indústria que, muitas vezes, torce o nariz para estrelas da música que tentam atuar. Ali, Lady Gaga deixou claro que queria (e podia) ser levada a sério como atriz.

Com “Nasce uma estrela” veio a consagração. Em 2018, Gaga protagonizou o remake dirigido e coestrelado por Bradley Cooper. No papel de Ally, jovem cantora em ascensão, lidou com amor, fama e dor – personagem que, de certo modo, espelha sua própria jornada.

Indicada ao Oscar de Melhor Atriz, Gaga venceu a categoria de Melhor Canção Original com “Shallow”, interpretada ao vivo na cerimônia em dueto intenso com Cooper – momento que entrou para a história da premiação.

 

“Nasce uma estrela” sedimentou sua identidade como artista multitalentosa. Gaga mostrou vulnerabilidade, carisma e entrega. A atuação sem filtros emocionou milhões de pessoas ao redor do mundo, além de render álbum aclamado por público e crítica.

Tragédia italiana

Depois desse sucesso, Lady Gaga voltou ao cinema com outro papel desafiador: Patrizia Reggiani, condenada por mandar ass o ex-marido Maurizio Gucci, em “Casa Gucci”. Dirigido por Ridley Scott, o filme mistura drama criminal, moda e tragédia italiana. E Gaga mergulhou de cabeça.

Ela viveu como Patrizia por meses, estudou seu sotaque e comportamento. Chegou a se dizer, em entrevistas, assombrada pelo espírito de Patrizia, que ainda está viva. Enquanto uns elogiaram a entrega, outros consideraram o desempenho exagerado.

Ainda assim, Gaga foi indicada ao Bafta, ao Critics’ Choice e a diversos prêmios da crítica, embora tenha ficado fora do Oscar.

Delírio e decepção

A grande empreitada seguinte foi “Coringa: delírio a dois”, sequência do aclamado longa com Joaquin Phoenix. Ela interpretou Harley Quinn, personagem eternizada nos quadrinhos, games e cinema, mas com nova abordagem: mulher psicologicamente instável envolvida com palhaço anárquico em musical sombrio ambientado em Gotham.

A escolha de Gaga gerou expectativas altíssimas. No entanto, o filme não entregou o esperado, e o resultado desagradou ao público e à crítica. A estrela recebeu o Framboesa de Ouro por sua atuação e parceria com Joaquin Phoenix.

Ao vencer a categoria de Pior Dupla na Tela, Gaga ironizou a premiação em seu monólogo de abertura no “Saturday night live”, dizendo que “adora ganhar coisas”.

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