Reality LOL Brasil põe elenco do Porta dos Fundos em situação difícil
A quarta temporada do reality oferece prêmio de R$ 300 mil para o participante que conseguir ficar na casa sem rir, em meio aos ataques do humor adversário
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O desafio está lançado: 10 humoristas – Gregorio Duvivier, Fábio Porchat, João Vicente, Pedro Ottoni, Antonio Tabet, Fábio De Luca, Luellem de Castro, Macla Tenório, Evelyn Castro e Luciana Paes – estão proibidos de rir. Gargalhar nem pensar. O elenco do “Porta dos Fundos”, produtora de vídeos de humor, disputa o troféu da quarta temporada do reality LOL: Se rir, já era!, e o prêmio de R$ 300 mil que será doado à instituição social destinada pelo campeão.
Para quem vive do humor, ficar sério não é brincadeira. Confinados em um espaço por seis horas, divididas em seis episódios, os participantes têm como desafio provocar o riso no adversário e expulsá-lo da disputa. Para garantir a vaga na final vale improviso, stand-up e personagens. Os três primeiros estão disponíveis no Prime. O restante será disponibilizado sexta-feira (25/4).
O Estado de Minas participou, na semana, da coletiva reunindo parte dos participantes e os apresentadores do reality, Tom Cavalcante, que terá como dupla Júlia Rabello.
Júlia, que também faz parte do Porta dos Fundos, comemorou o fato de não estar na disputa. Com histórico de riso frouxo, ela reconhece que seria impossível sua participação como competidora. Gostou mesmo de apresentar o programa ao lado de Tom Cavalcante. "Ele é uma referência para todos nós, uma figura fundamental no humor brasileiro", elogiou. "É engraçado que se tudo der certo na nossa carreira um dia vamos cruzar com pessoas que sempre amamos, sempre idolatramos".
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Sobre Tom, Júlia disse que além dele ser o ídolo da sua vida, é uma figura adorável. "Tem uma generosidade difícil de se encontrar por aí. Mas ele vai além. Ele me deu a mão e me deixou à vontade. Fora que foi divertidíssimo".
Na disputa pelo troféu, cada um, a seu modo, criou estratégias para se manter até o fim. Fábio Porchat considerou ter sido mais radical no ataque ao adversário. Com a certeza que seria eliminado nos três primeiros minutos do jogo, convidou Narcisa Tamborindeguy para o jogo de mímica. "Já tinha vivido isso no meu talk show e é enlouquecedor, é um negócio magnífico. Se é para explodir, eu vou explodir e levar uma meia dúzia comigo", contou, com bom humor. Até o terceiro episódio, Porchat se mantinha no reality.
Gregório Duvivier acrescentou que os colegas também levaram muitas coisas que sempre quiseram fazer, mas nunca haviam feito. Ele mesmo protagonizou cena inédita no programa ao ficar nu.
Porchat reconheceu que a grande questão para ele e os colegas era pensar em um tipo de cena, de esquete, de personagens que fizesse os outros rirem, mas não quem estava em cena. "Me arrependi profundamente quando fui fazer a minha segunda entrada, porque eu me dei conta, fazendo, que eu só conseguiria performar aquilo se eu risse de constrangimento. Só que não pode rir nem fingindo que está rindo. Então, a cena se torna um pesadelo, inclusive, para quem está fazendo".
Amiga do carisma
Um dos mais novos do Porta, Pedro Otoni, afirmou ser um desafio muito grande fazer números de humor sem poder rir. "Além de criar esses números, você tem que fazê-los com carisma, sem poder rir. Mas a risada é amiga do carisma. Você se conter na alegria de estar fazendo, é difícil", resumiu ele, que recebeu um cartão amarelo em uma das melhores cenas do programa ao explodir em uma risada diante de um dos números dos colegas. "Como uma pessoa gargalha do seu lado e você consegue se manter. Sou uma heroína", comentou Macla Tenório, no terceiro episódio, que termina com Gregório Duvivier, Antonio Tablet, José Vicente, Pedro Otoni e Evelyn Castro com os primeiros cartões amarelo. O segundo, vermelho, é fim de fogo.
Na avaliação de Luciana Paes, o LOL Brasil é um dos mais rígidos em relação à risadinha. Segundo ela, muita gente rodou "por risadinha de simpatia , risadinha de constrangimento, fisgada do siso. LOL Brasil não é carnaval não". LOL: Se rir, já era é baseado no formato da produção japonesa Original Amazon Hitoshi Matsumoto Presents Documental.
Para Macla Tenório, a disputa com pessoas que você tem um pouco mais de intimidade é legal, mas torna tudo mais competitivo. "As coisas ficam mais acirradas, mas você se diverte vendo o outro fazer as coisas que você queria que ele fizesse". Antônio Tabet, que pouco depois das gravações do reality saiu do Porta dos Fundos, considerou como o pior momento ver as pessoas resistindo aos números de terceiros. "Isso me dava mais vontade de rir. Eu não tinha tanta vontade de rir dos números, porque eu estava muito concentrado, eu sou bastante competitivo. Mas quando eu via alguém em que eu tinha alguma convivência tentando resistir aos números de terceiros, isso me dava muita vontade de rir. Isso foi letal".
Tom Cavalcante, que está desde a primeira temporada, explica que o programa é construído com as personagens que estão atuando dentro da casa. "Existem regras, formato, mas a desenvoltura, a fluência do programa vem do conjunto, e é um conjunto que não sabemos aonde vai chegar. É um grupo que vai dentro de uma relação flutuando e as coisas vão acontecendo. Todos os três LOL foram assim".
Nesta edição com o elenco do Porta dos Fundos, ele reconhece que a expectativa era outra. "Por eles serem competitivos, vimos nos bastidores sangue nos olhos que cada um queria derrubar o outro. É uma turma que se conhece. O programa fluiu com muito humor e leitura Porta dos Fundos, onde eles não tem limites, com o melhor do improviso e da inteligência deles". Nas edições anteriores, foram vencedores Flávia Reis, Lindsay Paulino e Ed Gama.
“LOL: SE RIR, JÁ ERA”
Reality com humoristas do Porta dos Fundos: Gregorio Duvivier, Fábio Porchat, João Vicente, Pedro Ottoni, Antonio Tabet, Fábio De Luca, Luellem de Castro, Macla Tenório, Evelyn Castro e Luciana Paes. Três primeiros episódios disponíveis no Prime.