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Estado de Minas PSICOFÁRMACOS

Psicodélicos: BH vai sediar pesquisa para tratamento de transtorno mental 1t1n35

Diante de uma certa ineficácia de psicofármacos, pesquisas mostram que há uma série de novas drogas


07/08/2022 09:40 - atualizado 07/08/2022 13:28
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cacto
O cacto San Pedro contém mescalina, droga psicodélica proibida na década de 1960 (foto: wikimedia.org/Reprodução)


O psiquiatra belo-horizontino Rafael Cosenza, de 45 anos, participará a partir do ano que vem de uma pesquisa inovadora. O uso de substâncias psicodélicas para tratamentos de transtornos mentais, direcionada para pacientes diagnosticados com algum tipo de desordem decorrente de traumas.

A lista de transtornos é diversa. Entre elas está a depressão – considerada o mal do século, com crescimento exponencial pós-pandemia do coronavírus, conforme atesta a Organização Mundial de Saúde (OMS).
 
Pesquisa similar à do Brasil já está em estágio mais avançado nos Estados Unidos – com previsão no ano que vem para o uso legal da substância MDMA (conhecida também como ecstasy) para uso terapêutico.
 
 
Segundo Rafael, pesquisadores estadunidenses estimam que outras substâncias psicodélicas devem ser liberadas nos próximos anos - como por exemplo a psilocibina extraída de cogumelos - com a mesma finalidade: ajudar no tratamento de sofrimentos mentais.
 
 psiquiatra Rafael Cosenza
O psiquiatra Rafael Cosenza participará, em 2023, de um estudo inovador sobre o uso de substâncias psicodélicas para o tratamento de transtornos mentais (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
 
 
O rol de psicodélicos conhecidos pelo homem na natureza e sintetizados em laboratórios é diverso. Para se ter ideia do que se trata, um documentário disponível no Netflix, “How to change your mind” (Como mudar a sua mente), do jornalista Michael Pollan, autor de um livro homônimo, pode ser uma boa dica para quem quer um ponto de partida para começar a entender o uso dos psicodélicos pela humanidade. “É a  revolução em curso na atualidade”, pontua o psiquiatra.
 
Há registros aferidos por pesquisadores do uso de psicodélicos para fins medicinais e religiosos que remontam a períodos anteriores à vinda de Jesus, com data estimada entre 6 mil e 9 mil a.C. (antes de Cristo).
 
De acordo com os estudiosos do tema, as pesquisas sobre essas substâncias caíram no ostracismo após o consumo delas ter sido considerado ilegal e proibido em escala mundial.

consumo O primeiro o ocorreu na década de 1960, no contexto da contracultura expressada pelo movimento hippie. O consumo recreativo fez com que governos proibissem substâncias como o LSD (ácido lisérgico), a psilocibina e a mescalina (extraída de cactos). 
 
Foi no governo do presidente norte-americano Richard Nixon (1969/1974), que se decretou, então, o combate às drogas como forte reação aos protestos da população civil, em sua maioria jovens, contra a Guerra do Vietnã.
 
Michael Pollan
Michael Pollan é autor do documentário 'How to change you mind', da Netflix (foto: Netflix/Divulgação )
 

Retomada das pesquisas  55125


Depois de décadas de silêncio, os últimos anos coincidiram com uma crise nos diagnósticos e, em especial, nos tratamentos de doenças psiquiátricas.
 
Portanto, a falta de respostas mais eficazes na melhoria de alguns sintomas com os psicofármacos disponíveis na atualidade também serviram de incentivo para a retomada das pesquisas com psicodélicos em tratamentos terapêuticos.
 
E como agem essas substâncias psicoativas", atesta o psiquiatra. 
 

Mercado global 371r5v

Antidepressivos

US$ 13,69 bilhões
Movimentado em 2008
 
US$ 15,88 bilhões
Estimativa até 2025 
 
Estimativa para uso de psicodélicos
 
US$ 4,23 bilhões
Estimativa em 2019, com potencial para crescimento em 13,6% entre 2020 e 2030

Fonte: Portal Medgadget 

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