
Já existem até testes genéticos capazes de analisar esse gene específico e medir a predisposição de cada indivíduo em consumir mais ou menos açúcar no dia a dia. O que definiria por que algumas pessoas tendem a comer mais alimentos com açúcar do que outras, claro, sem desconsiderar fatores psicológicos, que também são relevantes.
O médico aconselhador genético Ricardo di Lazzaro Filho, sócio-fundador da Genera, laboratório brasileiro especializado em genômica pessoal, que faz testes de ancestralidade, saúde e bem-estar voltados a uma melhor qualidade de vida, explica que existem testes genéticos que podem analisar a propensão de ingestão de açúcar de cada indivíduo.
Um deles analisa marcadores genéticos ligados à proteína transportadora GLUT2, que é capaz de conduzir a glicose por meio das células sem a necessidade de mediação da insulina e tem grande importância na detecção dos níveis de glicose logo após a ingestão de alimentos. Essa proteína é encontrada principalmente no pâncreas, fígado, intestino e cérebro e está relacionada à sensibilidade individual à glicose e ao consumo de açúcares.
Um deles analisa marcadores genéticos ligados à proteína transportadora GLUT2, que é capaz de conduzir a glicose por meio das células sem a necessidade de mediação da insulina e tem grande importância na detecção dos níveis de glicose logo após a ingestão de alimentos. Essa proteína é encontrada principalmente no pâncreas, fígado, intestino e cérebro e está relacionada à sensibilidade individual à glicose e ao consumo de açúcares.
Ricardo di Lazzaro Filho enfatiza que “no teste da Genera
(https://descubra.genera.com.br/caracteristica/genera-nutri/ingestao-de-acucares) são avaliadas as variantes que codificam essa proteína e que determinam uma maior ou menor sensibilidade à glicose e um consequente consumo mais elevado de açúcares. Esses testes ainda são novos no Brasil, encontrados apenas em empresas particulares. “Infelizmente, não são oferecidos no Sistema Único da Saúde (SUS). Mas sim, se fosse um teste incluso nos check-ups de todos, com certeza ajudaria muito no desenvolvimento de doenças como a diabetes e a obesidade.”
O aconselhador genético esclarece que embora os açúcares sejam nutrientes de extrema importância para o organismo, a ingestão excessiva está associada ao aumento da prevalência do diabetes e da obesidade. O açúcar é uma ótima fonte de energia, no sentido de eficiência energética e não de saúde propriamente. Em casos de desidratação, hipoglicemia ou antes de fazer atividades físicas intensas, é importante o consumo moderado de açúcar, por exemplo. “Em uma dieta saudável, ele pode ser consumido em baixas quantidades, alguns estudos sugerem até 30 gramas por dia. Importante ressaltar que alguns alimentos considerados saudáveis, como frutas, têm açúcar, e não devem deixar de ser consumidos por isso.”

Efeito de uma droga"> O uso de adoçantes pode ser uma alternativa, mas como estudos sobre esse assunto ainda são inconclusivos, o melhor é consumi-los com moderação Patrícia Duarte, nutricionista especializada em obesidade e emagrecimento Agora, a nutricionista avisa que é o açúcar de coco que tem o menor índice glicêmico, reduzindo os picos de glicose. Segundo ela, ele tem sabor leve e é produzido a partir do fluído das flores da palma do coco. Não a por processo de refinamento e adição de conservantes químicos, tem alto valor nutricional e é fonte de ferro e potássio, além das vitaminas B1, B2, B3 e B6. Seu índice glicêmico é baixo, portanto, libera energia lentamente, sem produzir altos picos de insulina, que são prejudiciais à saúde. v386n
Mas há quem não consiga se livrar do açúcar, seja reduzir ou substituí-lo no consumo no dia a dia. É como um vício. “Por causar dependência, a retirada abrupta de açúcar e do doce não é recomendável porque causa alguns sintomas de abstinência. O ideal seria organizar um cardápio com a quantidade e o horário em que seria permitido algum doce. Isso é individual, depende dos exames, do peso, do objetivo, das atividades desenvolvidas por cada um. Mudar hábitos é a melhor opção. Outra dica é fazer refeições que o deixem mais saciado, rica em fibras e em micronutrientes importantes para a manutenção do humor, de uma boa noite de sono, que lhe deixe disposto para encarar um dia de trabalho, para fazer atividade física. E não se esqueça de uma boa hidratação.”