

“Parabéns à Embrapa. Parabéns também, não vou deixar de elogiar aqui, ao Alysson Paulinelli, que foi ministro da agricultura no governo Geisel, que mandou gente basicamente para Estados Unidos, Europa e para o Japão. Adquiriram tecnologias lá fora, trouxeram para cá e descobriram o cerrado, foi isso mesmo?”, apontou terminando com uma pergunta para Celso Moretti.
O presidente da Embrapa sinalizou em anuência a Bolsonaro e anunciou a indicação do nome à premiação: “Esse ano nós estamos lançando mais uma vez o nome dele para o prêmio Nobel da Paz. Segurança alimentar, presidente é sinônimo de paz social”.
Alysson Paulinelli foi indicado ao Nobel da Paz no ano ado. Na ocasião, o prêmio foi entregue aos jornalistas Maria Ressa e Dmitry Muratov por seus trabalhos em defesa da liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia, países sob regimes autoritários e níveis discutíveis de democracia.
O engenheiro agrônomo tem 85 anos e foi ministro da Agricultura durante todo o governo do general Ernesto Geisel, quarto presidente da Ditadura Militar no Brasil. Paulinelli é reconhecido pelo movimento de modernização da Embrapa e da ocupação do cerrado brasileiro com atividades de produção agrícola.