
De acordo com os organizadores da manifestação, uma reunião estava marcada com moradores, líderes comunitários e representantes da PBH, às 19h, em uma creche do Primeiro de Maio. No entanto, ninguém do Executivo municipal compareceu, segundo a vereadora Bella Gonçalves (Psol).
“Até hoje não receberam atendimento adequado da prefeitura. Às pessoas que estão desabrigadas, a alternativa que está sendo proposta é um abrigo, isso em plena pandemia. Há pouca transparência, porquê essa enchente aconteceu e qual destinação vai ser dada para os atingidos”, disse a vereadora em sua rede social.
Os moradores também pedem uma solução para o escoamento de ribeirões da região, além de assistência para quem foi atingido de alguma forma pelo temporal de domingo (07/02), como por exemplo, para quem perdeu móveis e eletrodomésticos, quem teve imóveis danificados, entre outros.
De acordo com a BHTrans, empresa que controla o trânsito em Belo Horizonte, até às 20h30 o fluxo na região da Estação São Gabriel, onde se concentra a manifestação, era lento no sentido centro/bairro.
Em nota, a PBH informou que já realizou cadastros de 349 famílias do Primeiro de Maio para ajuda humanitária e que já entregou 259 cestas básicas, além de 589 colchões, 408 cobertores e 1.450 marmitex. Sobre a reunião citada pelos moradores, o Executivo municipal disse que desconhece que tenha havido o agendamento.
O Executivo municipal também afirmou que 19 famílias do Primeiro de Maio receberam indicação de remoção das residências. Do número, 17 foram abrigadas em casa de parentes e que o abono pecuniário já foi providenciado, além de uma família que recusou abrigamento temporário e outra que foi encaminhada ao abrigo São Paulo, sendo ofertado o abono pecuniário em caráter emergencial.
Em nota, a PBH informou que já realizou cadastros de 349 famílias do Primeiro de Maio para ajuda humanitária e que já entregou 259 cestas básicas, além de 589 colchões, 408 cobertores e 1.450 marmitex. Sobre a reunião citada pelos moradores, o Executivo municipal disse que desconhece que tenha havido o agendamento.
O Executivo municipal também afirmou que 19 famílias do Primeiro de Maio receberam indicação de remoção das residências. Do número, 17 foram abrigadas em casa de parentes e que o abono pecuniário já foi providenciado, além de uma família que recusou abrigamento temporário e outra que foi encaminhada ao abrigo São Paulo, sendo ofertado o abono pecuniário em caráter emergencial.
Segundo protesto na semana ae4a
Na última segunda-feira (08/02), dezenas de moradores protestaram, pedindo para que a prefeitura tomasse providências sobre os transtornos causados pelas enchentes que devastaram a região no último fim de semana. O temporal inundou casas, arrastou móveis e causou muitos prejuízos aos habitantes.
O comércio da região também acumulou perdas. Sandro Amaro, gerente de um hortifruti situado às margens da Via 240, diz que a enxurrada deixou gôndolas de até um metro de altura submersas. Até o momento ele calcula 30 quilos de alimentos perdidos. Ele credita o alagamento a obras em andamento na Estação São Gabriel.
"É barro, é entulho pra todo lado. Com a obra, esse pedaço aqui virou um caldeirão", afirma o comerciante.
O Estado de Minas questionou a Prefeitura de Belo Horizonte, na segunda-feira, sobre as ações planejadas para socorrer os desabrigados, bem como para evitar futuros alagamentos no entorno do Bairro Primeiro de Maio. Confira a nota na íntegra.
"A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), informa que está em andamento a primeira etapa das obras de otimização do sistema de Macrodrenagem da Bacia do Ribeirão do Onça, na região Nordeste. A obra irá contribuir na diminuição do risco de enchentes na avenida Cristiano Machado, próximo aos bairros São Gabriel e Primeiro de Maio. Será feita a implantação de canal paralelo à canalização existente do Ribeirão do Onça, iniciando nas proximidades do cruzamento da avenida Cristiano Machado com avenida Risoleta Neves até a divisa com a faixa de domínio da CBTU dentro da Estação São Gabriel, numa extensão de 286,96 metros.
No trecho final, próximo à faixa de domínio da CBTU, esta nova estrutura se interligará ao canal já existente do Ribeirão do Onça. O objetivo é duplicar o canal existente e, por consequência, aumentar a capacidade de vazão dos mesmos para conduzir as águas das chuvas. Estão sendo investidos R$ 44,7 milhões, com recursos provenientes do Fundo Municipal de Saneamento e do financiamento junto ao governo federal. A previsão de término dos trabalhos é no segundo semestre de 2021.
A Sudecap informa ainda que outros dois empreendimentos na Bacia do Ribeirão do Onça, na região Nordeste, estão previstos:
- Com licitação de obra prevista para este ano, a otimização do canal de macrodrenagem do Ribeirão Pampulha prevê intervenções que vão da Estação São Gabriel até a esquina da avenida Sebastião de Brito.
- Em fase de captação de recursos e estudos de viabilidade, a primeira etapa das obras no córrego Cachoerinha para prevenção de enchentes na avenida Bernardo Vasconcelos, prevê a implantação de um canal paralelo em trecho próximo ao Minas Shopping até o seu lançamento no Ribeirão do Onça, melhorando as condições de escoamento deste curso d' água. A obra irá mitigar as inundações na avenida Bernardo Vasconcelos no seu encontro com a avenida Cristiano Machado."