
Ocorre que os testes imunológicos, também chamados testes rápidos, não são suficientes para estabelecer a segurança imunológica do paciente e predizer que a pessoa não é capaz de transmitir o vírus.
Tais testes são baseados na detecção de anticorpos produzidos pelo organismo, após alguns dias da contaminação pelo coronavírus. Contudo, cada pessoa pode apresentar uma resposta imunológica diferente.
Assim, dependendo do dia do teste e do estado do paciente, é possível que o organismo não apresente anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados, gerando o falso negativo. Ou seja, a pessoa está contaminada, mas o teste informa que não.
Assim, dependendo do dia do teste e do estado do paciente, é possível que o organismo não apresente anticorpos em quantidade suficiente para serem detectados, gerando o falso negativo. Ou seja, a pessoa está contaminada, mas o teste informa que não.
Além disso, o coronavírus é um vírus novo, que pode sofrer mutação e infectar a mesma pessoa novamente, como acontece com a dengue. “Induzir o paciente sobre uma falsa segurança, levando-o a diminuir os cuidados de isolamento e circular livremente, é um problema grave para a saúde coletiva”, alerta a presidente do CRF-MG, Júnia Célia de Medeiros.