(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

MPF abre inquérito para apurar rompimento de mineroduto em Minas 2x649

Aproximadamente sete quilômetros dos rios Santo Antônio e Rio Casca foram afetados pela polpa de minério %u2013 composto por 70% de minério e 30% de água 6t613y


postado em 13/03/2018 22:34 / atualizado em 13/03/2018 22:39


O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para investigar o rompimento de uma tubulação de mineroduto em Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata mineira. Aproximadamente sete quilômetros dos rios Santo Antônio e Rio Casca foram afetados pela polpa de minério – composto por 70% de minério e 30% de água. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também investiga o caso. Neste terça-feira, o órgão pediu o bloqueio imediato de R$  10 milhões da  empresa Anglo American. Moradores seguem com o abastecimento de água interrompido.


De acordo com o MPF, os procuradores, que apuram as responsabilidades do rompimento, já solicitaram informações, em caráter de urgência, ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que é responsável pelo licenciamento e fiscalização do mineroduto. Também foram solicitados dados à Copasa,  à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e à Prefeitura de Santo Antônio do Grama. A intenção é detectar a possível contaminação dos cursos D'água e a natureza dos resíduos.


Sobrevoo realizado na manhã desta terça-feira por técnicos da Secretaria de Estado e Meio Ambiente (Semad) verificou que os materiais mais pesados da polpa estão sedimentados no leito do Ribeirão Santo Antônio, que a pela cidade. Entretanto, outra camada mais fina da polpa se concentra no leito do Rio Casca e foi diluída na água. Uma equipe formada por setores de Fiscalização e do Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) continuam monitorando a situação nos mananciais.


Em nota, a Semad ainda informa que “medidas istrativas estão sendo determinadas para cessar o vazamento, manter o monitoramento da situação e garantir o abastecimento de água à população”. A penalização que será aplicada na Anglo American, responsável pelo mineroduto, ainda é dimensionada pela pasta.

O MPMG ajuizou uma Ação Civil Pública contra a empresa Anglo American para que medidas emergenciais sejam tomadas. O órgão pediu o bloqueio imediato de R$ 10 milhões para garantir indenização aos danos sociais e ambientais causados. Também solicitou um cadastro dos atingidos pela falta de água para que essas pessoas possam receber água potável até que o serviço de abastecimento seja regularizado. O MPMG quer que a Anglo American contenha, imediatamente, o vazamento das substâncias do mineroduto e que a empresa, em um prazo de 72 horas, destine um lugar adequado para os poluentes.

Abastecimento

Moradores de Santo Antônio do Grama poderão ter o abastecimento de água normalizado nesta quarta-feira. De acordo com a Copasa, uma adutora provisória será instalada pela manhã no Córrego do Salgado e, segundo a companhia, o prazo é de oito horas até a normalização do serviço. Além dessa forma de captação, em três dias será construída uma adutora no subsolo que ligará as águas do córrego à Estação de Tratamento de Água da cidade. A Anglo American arcará com as obras.

receba nossa newsletter 4p25o

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso! 373110

*Para comentar, faça seu ou assine 2f2i1y

Publicidade

(none) || (none)