
A universidade abriu uma sindicância interna para investigar a autoria das mensagens, que começaram a surgir há cerca de um mês. De imediato, elas foram apagadas, mas reapareceram e tiveram que ser removidas mais uma vez. De cunho religioso e agressivas, as manifestações citam Deus e Jesus, além de pregar a intolerância sexual.
Em nota, a pró-reitora de Assuntos Comunitários, Sylvia schini, garantiu que a UFV não tolera nenhum caso de preconceito no câmpus. “Nós não podemos minimizar atitudes que envolvam violência e desrespeito aos direitos humanos de qualquer natureza”, destacou. O responsável ou responsáveis pelas pichações pode ser expulso, segundo a pró-reitora.
Movimentos sociais de estudantes encaminharam ao Conselho Universitário (Consu), órgão superior de istração, uma moção repúdio às manifestações homofóbicas.

O estudante informou ainda que um fórum do DCE que combate as opressões também discutiu o episódio e o resultado das discussões vão ser divulgados para a comunidade acadêmica. De acordo com Caroline Lima, do movimento Primavera nos Dentes, que reúne os alunos homossexuais na UFV, os alunos se mobilizaram nas redes sociais para ajudar a descobrir quem fez as pichações.