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Estado de Minas

Grécia paga dívida e reabre bancos 394m59

País cumpre a primeira parte do acordo e já não deve mais ao FMI nem ao Banco Central Europeu. Limite de saques é mantido 9v36


postado em 21/07/2015 06:00 / atualizado em 21/07/2015 07:30

Atenas – A Grécia pagou sua dívida atrasada ao Fundo Monetário Internacional (FMI), que somava cerca de 2 bilhões de euros, disse ontem o diretor de comunicações do FMI, Gerry Rice. “Posso confirmar que a Grécia pagou hoje (ontem) a totalidade de suas dívidas em atraso com o FMI, equivalente a cerca de 2 bilhões de euros”, disse Rice. “A Grécia, portanto, não está mais em atraso com o FMI”, disse ele, em comunicado. “Como temos dito, o Fundo permanece pronto para continuar ajudando a Grécia em seus esforços para retornar à estabilidade financeira e ao crescimento.”

A Grécia estava em dívida com o FMI desde 30 de junho, quando venceu uma parcela de 1,8 bilhão de euros, tornando o país a primeira nação desenvolvida a ficar em atraso com o fundo. Em 13 de julho, outra dívida com o FMI deixou de ser paga, de 450 milhões de euros.

O país pagou ontem um empréstimo de 500 milhões de euros ao banco central grego e uma dívida com o Banco Central Europeu (BCE). O pagamento do bônus de 3,5 bilhões de euros e de 700 milhões de euros de juros ao BCE era crítico. Sem ele, o banco central poderia ter sido forçado a encerrar a Assistência de Liquidez Emergencial (ELA, na sigla em inglês) aos bancos gregos se o governo desse calote no pagamento do bônus.

PORTAS ABERTAS
Os bancos da Grécia voltaram a funcionar ontem, após permanecerem fechados por três semanas, numa tentativa de evitar um colapso do sistema bancário local, mas quase todas as restrições impostas a transações financeiras continuam em vigor, numa demonstração de como o país continua distante da normalidade econômica.

O governo grego prevê novas deserções de legisladores à medida que se prepara para submeter ao Parlamento, amanhã, uma segunda rodada de medidas de austeridade que balizam o pacote de resgate que Atenas obteve de seus credores internacionais há uma semana. A votação pode intensificar as preocupações sobre a estabilidade do governo do primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, que luta para convencer seu partido, o esquerdista Syriza, a aceitar o acordo fechado com os credores.

A maior parte dos controles de capitais, incluindo limites para saques e transferências, continua vigorando nos bancos gregos. Desde ontem, no entanto, os clientes acumulam o direito de fazer saques diários de 60 euros e podem sacar até 420 euros, de uma única vez, no sábado ou no domingo – caso não tenham efetuado saques ao longo da semana.

Os bancos reabertos oferecem apenas serviços básicos, como o pagamento de contas pessoais, que nas últimas semanas só podia ser feito via internet. Os clientes também poderão voltar a ar valores depositados em cofres. A Bolsa de Atenas, que não opera desde 29 de junho, permaneceu fechada ontem.


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