Bruno Mars

Bruno Mars se apresenta dias 3 e 10 de setembro no The Town

Shaun HOFFMAN / AMERICAN BROADCASTING COMPANIES, INC. / ABC / AFP
O ano era 2012. O mês, janeiro. O dia, 24. A cantora inglesa Florence, da banda indie Florence and the Machine, ia tocar pela primeira vez no Brasil, no festival Summer Soul, em São Paulo.

 

Não era a atração principal da noite, o que parecia surpreendente para um grupo de pessoas, do qual eu fazia parte, que a achava o máximo —e ainda acho. É a Daisy Jones da vida real, milênios antes de a personagem fictícia existir em livro ou série de TV.

 

A apresentação levou ao Anhembi um bando de fãs da cantora ruiva que não tinham o mínimo interesse no nome que vinha a seguir, no horário mais nobre da noite. Era Bruno Mars. Assim que Florence saiu do palco, a plateia foi junto. Na verdade, houve uma troca, e acabei me misturando com a turma que chegava. Fui ficando.

 

 

Quando Mars entrou, com uma banda enorme e visual meio retrô, com todos vestidos igual, ele com um topete alto e uma energia infinita, quem, como eu, tinha sobrado naquela plateia, sem saber muito bem o porquê, compreendeu nos primeiros minutos do show a razão de ele ser a principal atração da noite.

 

Hoje é difícil encontrar alguém que não tenha tido uma experiência semelhante à minha —de ser pega de surpresa com o talento de Mars. Mas não foi sempre assim.

 

De onde veio Bruno Mars">