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Estado de Minas PESQUISA BRASILEIRA

COVID-19: Estudo aponta possíveis benefícios do uso de própolis 28s43

Redução de 50% no tempo de internação e diminuição de danos renais são alguns dos resultados favoráveis, mas novos estudos ainda vão ser realizados 46e3k


03/02/2021 11:06 - atualizado 03/02/2021 19:54

O extrato de própolis se mostrou um bom aliado no tratamento de COVID-19(foto: Apis Flora/Divulgação)
O extrato de própolis se mostrou um bom aliado no tratamento de COVID-19 (foto: Apis Flora/Divulgação)

Dados científicos recentes de uma pesquisa brasileira inédita apontam o extrato de própolis como possível aliado no combate à COVID-19. Os resultados do estudo mostraram que o tempo de recuperação clínica dos pacientes que receberam as doses de extrato de própolis como auxiliar no tratamento da doença foi mais rápido, com um período de internação 50% menor, em torno de seis ou sete dias. Enquanto isso, pessoas que tiveram o somente ao tratamento padrão ficaram cerca de 12 dias internados. 

Além disso, aqueles que tiveram o ao extrato de própolis apresentaram índice menor de lesão renal aguda. Em pacientes que receberam a dose maior, a taxa de lesão renal aguda foi de 4,8%; já entre os que receberam a dosagem menor, a taxa foi de 12,5%. No grupo que recebeu apenas o tratamento convencional do hospital, a lesão renal aguda ocorreu em 23,8%.  

“Apesar disso, todos os pacientes que receberam as cápsulas de própolis não apresentaram necessidade de diálise, diferentemente dos outros que tiveram o tratamento padrão. Além disso, a pesquisa mostrou ainda uma tendência entre os pacientes que receberam extrato de própolis de precisar menos de intubação”, pontua Marcelo Silveira, pesquisador clínico da Apis Flora e do Instituto D’Or, responsável pela condução do estudo.  

Segundo ele, os resultados positivos tem a ver com a ação dupla do extrato de própolis no organismo contaminado, segundo apontado pelo estudo. “Elas ajudam a reduzir a ativação da proteína Spike do coronavírus, reduzindo a capacidade de entrada nas células humanas e a ativação do vírus, por meio da redução de expressão de uma proteína chamada TMPRSS2. Além disso, podem agir inibindo a via PAK1, responsável por inflamações, infecções e lesões, como a fibrose pulmonar, depois que o vírus está ativado.”  

“Em resumo, a própolis tem propriedades imunomoduladoras, que ajudam a regular melhor a imunidade e fazem com que a pessoa tenha menos reação exagerada ao vírus. E, por ter características anti-inflamatórias, ajuda a reduzir o risco de lesão no organismo”, explica. Um achado importantíssimo, nas palavras de Marcelo Silveira. 
 

"Essas pessoas foram divididas em três grupos aos quais foram aplicadas condutas distintas. O primeiro era composto por pacientes que foram submetidos ao tratamento hospitalar padrão para a doença. Já os outros dois receberam, além do protocolo padrão, doses diferentes do Propomax cápsulas, produto que contém o extrato de própolis EPP-AF. A um dos grupos foram istradas 400 mg por dia do produto, já ao outro a dose diária foi de 800 mg, ambos por 7 dias. A distribuição entre os grupos foi aleatória e todos eles eram semelhantes em termos de composição etária, comorbidades e acometimento pulmonar" 2596k

Marcelo Silveira, pesquisador clínico da Apis Flora e do Instituto D%u2019Or, responsável pela condução do estudo 5o4u2t

 

Para David De Jong, pesquisador do grupo e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (FMRP/USP), essa descoberta pode ser muito útil para o enfrentamento da pandemia. Além dos resultados positivos e promissores, ele alerta para um impacto social importante. “O fato de se tratar de um produto facilmente ível por toda a sociedade representa um ganho importante no combate à doença”, comenta. 

Realizado pela Apis Flora, em parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) e o Hospital São Rafael, em Salvador, onde os pacientes voluntários receberam a dose do extrato como tratamento auxiliar, o chamado “Eficácia da própolis como tratamento adjuvante para pacientes com COVID-19 hospitalizados: um ensaio clínico randomizado e controlado” foi publicado em versão na plataforma de pesquisa médica medRxiv.  

COMO O ESTUDO FOI FEITO">(foto: Trama Comunicação/Divulgação) 5rvq

“Essas pessoas foram divididas em três grupos aos quais foram aplicadas condutas distintas. O primeiro era composto por pacientes que foram submetidos ao tratamento hospitalar padrão para a doença. Já os outros dois receberam, além do protocolo padrão, doses diferentes do Propomax cápsulas, produto que contém o extrato de própolis EPP-AF. A um dos grupos foram istradas 400 mg por dia do produto, já ao outro a dose diária foi de 800 mg, ambos por 7 dias. A distribuição entre os grupos foi aleatória e todos eles eram semelhantes em termos de composição etária, comorbidades e acometimento pulmonar”, explica Marcelo Silveira. 

O pesquisador alerta que, apesar dos resultados animadores e de toda plausibilidade biológica, ainda não se pode orientar o uso de própolis em protocolos antes que novos estudos clínicos sejam realizados. A nova pesquisa será realizada com um número maior de pessoas para atestar melhores resultados. 

*Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram 

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