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SAÚDE BUCAL

Dia do Beijo: dentista alerta para doenças bucais transmitidas pela saliva

No Dia do Beijo (13/4), dentista comenta sobre a infecção causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), da família dos herpesvírus

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O Dia do Beijo é celebrado, na próxima sexta-feira (13/4), para homenagear o gesto de carinho universal e estimular a troca de afeto entre pessoas. A origem é desconhecida e há algumas histórias para explicar, como uma lenda italiana sobre um jovem que teria beijado todas as moças da vila onde vivia. Independentemente de como surgiu, é um bom motivo para beijar e falar sobre como essa troca influencia na saúde de todos.

Segundo a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), o beijo traz diversos benefícios. Ele pode ativar o sistema nervoso central, reduzindo o estresse e promovendo bem-estar por meio da liberação de hormônios como dopamina e oxitocina. Além disso, o beijo pode beneficiar o sistema cardiovascular ao diminuir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e melhorar a pressão arterial.

 

Porém é preciso tomar alguns cuidados. Monique Pimentel, dentista e especialista em ortodontia e ortopedia dos maxilares, lembra que há algumas situações nas quais o beijo pode prejudicar a saúde bucal. “A saliva é rica em microorganismos, como vírus e bactérias, que podem, sim, ser transmitidos através do beijo. Problemas como cáries, herpes labial e até mononucleose — conhecida como ‘doença do beijo’ — podem ser transmitidos. A saliva serve como meio de transporte para esses agentes infecciosos, até mesmo de uma gripe, podendo provocar quadros indesejáveis,” afirma.

A mononucleose é uma infecção causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), da família dos herpesvírus. É transmitida principalmente pela saliva, mas também pode ocorrer por meio de gotículas respiratórias ou compartilhamento de utensílios. Os sintomas incluem febre, dor de garganta, mal-estar, dores no corpo, ínguas no pescoço e manchas na pele, podendo ser confundidos com outras doenças, como gripe ou amigdalite. O diagnóstico é feito por exame clínico e de sangue, e o tratamento envolve repouso, hidratação e medicamentos para alívio dos sintomas.

Monique lista o que precisa ser feito para diminuir a chance de infecções:

  • Manter uma boa higiene bucal: escovar os dentes corretamente, sempre com uso de fio dental. “A prevenção é palavra-chave aqui, pois dificultar a proliferação de microorganismos reduz infecções e problemas bucais”
  • Fazer consultas regulares ao dentista: “O profissional pode identificar sintomas logo nos estágios iniciais, indicando o melhor tratamento”
  • Não beijar se houver feridas, irritações da mucosa ou aftas
  • Evitar automedicação e buscar atendimento médico em casos de suspeita
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