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DOENÇA CRÔNICA

Síndrome do Intestino Irritado: quais as causas e como tratar a doença

A condição que afeta milhões de pessoas no Brasil e no mundo pode ser controlada com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico

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A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é uma doença crônica que causa desconforto e alterações intestinais, interferindo significativamente na qualidade de vida. De acordo com  Marcelo Werneck, médico proctologista e especialista em técnicas minimamente invasivas, a SII resulta de um conjunto de fatores, incluindo predisposição genética, questões emocionais e alimentação.

"Entender que o intestino é sensível a uma série de estímulos é fundamental para buscar tratamento e garantir o bem-estar", explica o especialista.

A SII é caracterizada principalmente por alterações no funcionamento do intestino grosso, causando episódios de dor abdominal, inchaço e mudanças no hábito intestinal. Embora seja uma síndrome sem uma causa única, ela está relacionada a uma combinação de fatores como desequilíbrios na microbiota intestinal, estresse, e até a maneira como o corpo responde a certos alimentos.

“Não é uma condição grave, mas afeta o dia a dia de quem sofre com ela, e por isso é tão importante conhecê-la e saber como lidar”,  destaca Werneck.

Sintomas

Os sintomas da SII variam de pessoa para pessoa, mas alguns são bastante comuns e característicos. Entre eles estão:

  • Dor ou desconforto abdominal, muitas vezes aliviados após a evacuação

  • Inchaço e gases

  • Constipação ou diarreia, ou a alternância entre ambos

  • Sensação de evacuação incompleta

Esses sinais podem piorar em situações de estresse ou após o consumo de determinados alimentos. “A Síndrome do Intestino Irritável exige atenção a como o corpo reage a cada tipo de alimento e situação. É um processo de autoconhecimento que ajuda muito na gestão dos sintomas”, comenta o proctologista.

Formas de tratamento para uma vida saudável

O tratamento da Síndrome do Intestino Irritável a por uma abordagem integrada, que envolve mudanças no estilo de vida, alimentação equilibrada e, em alguns casos, medicamentos específicos para aliviar os sintomas.

"Incluir fibras na dieta, evitar alimentos processados e identificar gatilhos individuais são práticas que podem melhorar muito a qualidade de vida do paciente", orienta Werneck. Além disso, o acompanhamento com um nutricionista pode ser de grande ajuda nesse processo.

O médico explica que o controle do estresse também é fundamental. Técnicas de relaxamento e atividades físicas regulares têm sido recomendadas para quem convive com a síndrome, já que o estresse é um grande desencadeador dos sintomas.

" A mente e o intestino estão conectados, e manter o equilíbrio emocional é parte do tratamento", ensina o proctologista.

O especialista reforça também que procurar um médico é essencial para o diagnóstico correto e para a orientação de um plano de tratamento eficaz.

“Cada paciente é único, e o tratamento precisa ser personalizado. Com o cuidado adequado, é possível viver bem, controlando a síndrome e minimizando o impacto no dia a dia”,  disse  Werneck.

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