NOVA VIDA

Transformação silenciosa: como funciona preparação para bariátrica?

Antes de entrar no centro cirúrgico, candidatos ao procedimento percorrem um caminho de preparação intensa, marcado por avaliações físicas e psicológicas

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Em um mundo onde as histórias de transformação pessoal muitas vezes ganham os holofotes por seus resultados espetaculares, a jornada silenciosa que precede a cirurgia bariátrica permanece, por vezes, nos bastidores. Longe dos flashes e das manchetes sobre os quilos perdidos, existe um processo meticuloso de preparação que molda não apenas os corpos, mas também as mentes daqueles que buscam na cirurgia uma nova chance.
O início dessa jornada é marcado pelo cálculo do índice de massa corporal (IMC), uma métrica que determina a elegibilidade para o procedimento. Mas, segundo Eduardo Grecco, gastrocirurgião e endoscopista, essa é apenas a superfície de um mergulho profundo no estado de saúde e nos hábitos dos pacientes.

A avaliação inicial, explica o gastrocirurgião, vai além e desempenha um papel crucial. É a partir dela que começam a ser definidos os próximos os e qual procedimento adotar - seja cirurgia bariátrica tradicional ou procedimentos endoscópicos como o balão intragástrico e a sutura endoscópica. “Os procedimentos iniciais ajudam na melhor indicação".


A avaliação médica detalhada, que se segue abrangendo desde exames cardiológicos até uma análise nutricional via bioimpedância, revela a preocupação em adaptar o corpo para as mudanças que virão. "É feito uma avaliação nutricional completa. A partir daí é importante que esse paciente já comece uma orientação nutricional para melhorar a sua dieta," destaca o Eduardo. Este processo não apenas prepara o organismo para o procedimento, mas também inicia uma transformação nos hábitos alimentares do paciente, essencial para o sucesso pós-operatório.


Além do corpo, a mente do paciente também recebe atenção especial. O e psicológico, essencial para o preparo emocional, trata de temas como o estresse e a relação entre fome e vontade de comer. "O acompanhamento psicológico é fundamental. O controle da ansiedade desses pacientes, por exemplo, é crucial," informa o endoscopista.

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Segundo Eduardo, o tratamento para a obesidade não se resume a um procedimento médico. Ela representa o ápice de um processo de transformação que começa muito antes do paciente chegar ao centro cirúrgico. Da avaliação inicial à reeducação alimentar e ao e psicológico, cada etapa prepara o indivíduo para uma nova vida, na qual a perda de peso é apenas um dos muitos benefícios.


Longe de ser um caminho fácil, a preparação para a cirurgia bariátrica é uma prova de comprometimento e força, um prelúdio silencioso para a sinfonia da transformação pessoal. Ela exige uma dedicação integral, tanto do corpo quanto da mente, pavimentando um terreno fértil para o florescimento de hábitos saudáveis e uma nova autoimagem.

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