CÂMARA

Bolsonaristas ameaçam fazer greve de fome até Motta pautar anistia

Parlamentares se inspiraram na greve de fome realizada pelo psolista Glauber Braga, em protesto contra o processo de cassação de seu mandato

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Deputados federais do Partido Liberal (PL) e bolsonaristas de outras siglas resolveram protestar contra a decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), de não pautar o requerimento de urgência do projeto de lei para anistiar os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023.

Entre as medidas que podem ser adotadas pelos parlamentares estão greve de fome e obstrução total das pautas da Casa. O líder do PL, o deputado federal Sóstenes Cavalcanti (PL), arrecadou 264 s para o requerimento.

Os bolsonaristas acusam Motta de "traição" por não cumprir um suposto acordo para pautar o projeto de anistia caso fosse eleito presidente da Câmara.

O presidente Motta afirmou, após reunião com os líderes da Câmara, que não pautará o projeto de anistia por enquanto. A argumentação é que a proposta pode dividir a Casa e gerar uma crise com a Suprema Corte. A alternativa que vem sendo estudada é a elaboração de um novo texto para diminuir as penas de quem participou do quebra-quebra, mas manter as punições aos mandantes e financiadores — o que, segundo o texto atual, não está explícito.

A ameaça de greve de fome também foi cogitada por familiares das pessoas presas por tentativa de golpe de Estado, depredação e pedidos de intervenção militar na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

A possível adoção do procedimento é inspirada na atitude do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ), que fez greve de fome após reunião do Conselho de Ética da Câmara que aprovou o pedido de cassação.

Braga afirmou que ficaria sem se alimentar até o fim do processo, mas interrompeu a greve oito dias após o início, após acordo com Hugo Motta sobre o andamento do processo, que terá sua tramitação pausada por 60 dias.

O pedido de cassação, apresentado pelo partido Novo, é baseado em uma acusação de quebra de decoro, após o parlamentar agredir e expulsar do prédio um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) que, em meio a uma troca de provocações, citou a mãe do psolista — que enfrentava um grave problema de saúde e morreu dias depois do embate.

O Psol, legenda do parlamentar, protocolou um recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) contestando o relatório aprovado pelo Conselho de Ética.

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