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Inteligência artificial: dá para viver sem ela?

A verdadeira questão que se coloca, no entanto, é como conseguimos equilibrar seu uso com a responsabilidade ética e social

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A inteligência artificial (IA) deixou de ser uma promessa distante para se tornar uma realidade imersiva em nossa vida cotidiana. Como especialista em TI e desenvolvimento de sistemas, tive o privilégio de acompanhar essa transição de perto. Ao longo da minha trajetória, percebi como ela se transformou de uma ferramenta tecnológica emergente para um pilar essencial em diversas áreas.


A IA não é mais apenas um conceito futurista ou um tópico de filmes de ficção científica. Hoje, estamos falando de sistemas que impactam diretamente nossas decisões e nosso cotidiano. Desde os algoritmos que personalizam nossas recomendações de compras até os motores de busca que ajustam suas respostas em tempo real com base no comportamento do usuário, ela já faz parte do nosso dia a dia, quer você queira ou não.


Assistentes de voz como Siri, Alexa, Cortana e Google Assistant ilustram como essa tecnologia facilita nossas rotinas, oferecendo soluções rápidas e eficientes para perguntas, tarefas e controles domésticos. Ela também está presente em serviços de streaming de vídeo, música e compras, recomendando conteúdos com base no histórico de interações e preferências. Em aplicativos de transporte, como Uber e 99, otimiza rotas, ajusta o tempo de espera e personaliza ofertas. Nas redes sociais, seus algoritmos segmentam anúncios e aprimoram a experiência do usuário. Já em dispositivos vestíveis, como smartwatches, contribui para o monitoramento da saúde, do comportamento e até para a sugestão de melhorias no estilo de vida.


Essa transformação vai além do mercado de consumo e se reflete também nas operações internas das empresas. A tecnologia tem sido cada vez mais utilizada para otimizar processos complexos, automatizar tarefas repetitivas e aprimorar a tomada de decisões. Em muitos casos, ela não apenas melhora a eficiência, mas também redefine a maneira como as empresas se relacionam com seus clientes, proporcionando experiências mais personalizadas e, muitas vezes, mais humanas.


Um exemplo da aplicação da IA no cotidiano foi apresentado pelo DJ Alok, que introduziu um cão-robô como novo membro da sua família. O robô, modelo Go2 da Unitree Robotics, é alimentado por inteligência artificial generativa, permitindo-lhe entender comandos de voz e tomar decisões autônomas. Equipado com sensores Lidar 4D, microfone e câmera Full HD, o cão-robô pode navegar por terrenos complexos, interagir com humanos e até realizar tarefas como desenhar corações no ar com suas patas. Essa demonstração não apenas encantou o público, mas também destacou seu potencial em criar interações mais naturais e envolventes entre humanos e máquinas.


Porém, ao mesmo tempo que celebramos esses avanços, é importante refletirmos sobre os desafios que ela nos impõe. A automação de processos pode gerar questões sobre o futuro do trabalho, com a necessidade de requalificação da força de trabalho. Além disso, a análise de grandes volumes de dados pessoais levanta questões de privacidade, ética e regulação, que exigem uma discussão mais profunda e a criação de estruturas de governança eficientes.


Estamos apenas começando a entender seu potencial e, para mim, as possibilidades são praticamente ilimitadas. A verdadeira questão que se coloca, no entanto, é como conseguimos equilibrar seu uso com a responsabilidade ética e social. Em um mundo cada vez mais digital, a integração da IA em setores diversos é inevitável, mas é necessário garantir que essa inovação seja usada de forma consciente, respeitando a individualidade e promovendo o bem-estar coletivo.


Em resumo, a inteligência artificial está moldando o presente e vai continuar a transformar o futuro. Para nós, que vivemos e trabalhamos em um ambiente digital, este é um momento marcante e histórico. No entanto, o sucesso futuro dependerá de como seremos capazes de usá-la com equilíbrio, consciência e responsabilidade.

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