SAÚDE ANIMAL

Veterinária dá dicas para quem vai viajar com pets no carnaval; confira

Para quem planeja viajar com seu animal de estimação, é essencial uma boa organização para garantir uma viagem segura e confortável para todos

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Com a chegada do carnaval, muitas pessoas aproveitam a oportunidade para se afastar da folia e buscar refúgio em lugares mais tranquilos, como no litoral ou no interior. Para quem planeja viajar com seu animal de estimação, é essencial uma boa organização para garantir uma viagem segura e confortável para todos.

Em entrevista ao Estado de Minas, Thalita Souza, médica-veterinária e gerente de serviços médicos da Zoetis - empresa líder mundial em saúde animal -, explica sobre os principais cuidados que os tutores devem ter ao viajar com seus pets. Ela expõe que, nesta época de calor e alta umidade, deve-se redobrar a atenção com os parasitas.

“Embora as pulgas sejam a maior preocupação de muitos donos, doenças graves, como a dirofilariose – transmitida por mosquitos –, também podem ser evitadas com o uso adequado de antiparasitários”, destaca. Ela ressalta que a presença de carrapatos é mais frequente em locais como praias e áreas rurais, o que exige precauções extras.

A médica explica quais são os riscos mais comuns enfrentados pelos animais de estimação nesta época do ano, conjuntamente ao contexto dos deslocamentos do feriado. As dicas focam em cães e gatos, uma vez que esses são os pets mais comumente levados a viagens ou deixados em hoteizinhos específicos para eles. Confira a seguir.

Calor

O calor pode ocasionar a desidratação e o superaquecimento do animal, a depender do dia e do local em que ele está, levando-o à exaustão por insolação. Essa situação pode causar danos aos órgãos internos que, caso não tratados imediatamente, podem ser fatais. Nesse cenário, é fundamental que ele tenha o à espaços sombreados, água e alimentos frescos.


Viagens

Carro

Ao ser transportado de carro, é importante que o pet esteja preso a um cinto de segurança específico para seu porte ou acomodado em uma caixa de transporte, além da atenção do dono com sua segurança em caso de freadas, curvas bruscas etc. É importante também que não haja nada solto no veículo, evitando machucados.

Paradas devem ser realizadas (até mais de uma vez), para que o bichinho possa frequentar ambientes frescos para fazer suas necessidades, beber água e se sentir melhor. Outra situação típica é o enjoo com o movimento do transporte - o que também pode ocorrer em viagens de avião, trem, navio etc -, conhecido tecnicamente por cinetose, que pode ser evitado com os medicamentos apropriados.

Avião

As viagens de avião para períodos curtos são cada vez mais comuns entre as pessoas. Nesse cenário, é necessário chegar ao aeroporto com antecedência para que o animalzinho tenha um tempo de ambientação, considerando que há muito estímulo visual e auditivo nesse tipo de espaço, por causa das pessoas, o que gera estresse.

Algumas companhias aéreas possuem especificações para viagens com animais, então é importante estar atento a elas. Algumas raças de cachorro, por exemplo, não podem ser transportadas dentro da cabine, precisando ser levadas até o porão da aeronave, algo que não é o ideal para a saúde física e mental. O o à água também é fundamental ao longo do percurso para evitar a desidratação.

Hotelzinho para pets

Quando os responsáveis pelo cão ou gato não pretende levá-lo à viagem, é provável que o deixem em um hotelzinho para pets - que funciona praticamente como um hotel normal para humanos. Nesse contexto, o dono deve pesquisar sobre o estabelecimento, conferir a rotina de atividades e as condições oferecidas e se haverá o à comida e água, além de deixar itens familiares para o bichinho (Ex. uma blusa com o cheiro do tutor).

Pet Sitter

No caso de animais mais territoriais, como os gatos, o ideal é haver uma pessoa que o visite na residência, verificando a ventilação, a água (se está fresca) e que brinque com ele - principalmente aqueles que vivem em apartamento e que, consequentemente, não possuem tanto estímulo físico e mental.

"Muitas pessoas têm a ideia de que o gato é independente e fica bem sozinho, mas isso não é verdade, ele também precisa de carinho e conforto. A maioria deles sente muita falta do tutor durante sua ausência", adverte Thalita.

Quais são os erros mais comuns que os donos cometem nesse contexto?

  • Não visitar o hotelzinho para ter referência se o espaço é seguro, higiênico e atenderá suas necessidades;
  • Um erro muito comum, até os dias de hoje, é às vezes deixar o animal com bastante comida e água, mas sem ninguém para verificá-lo. Nesse caso, os bichos domésticos podem não querer comer ou beber por conta da perda do gosto "normal";
  • Não trocar a água, que deve ser trocada diariamente; caso contrário, pode ficar com um odor não atrativo.

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O que é importante ressaltar aos donos para uma melhor conscientização?


O acompanhamento de um médico veterinário é essencial em todas as fases da vida, independentemente de uma viagem ou doença, e deve ser feito ao menos uma vez por ano.

“Estamos falando de uma medicina preventiva. No acompanhamento, pode ser viável diagnosticar uma doença ou sua tendência, melhorando a qualidade de vida do pet”, finaliza Thalita.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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