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Internacional

Finlândia deixará tratado que proíbe minas antipessoais

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O primeiro-ministro da Finlândia, Petteri Orpo, anunciou, nesta terça-feira (1º), que seu país se retirará da convenção internacional que proíbe as minas terrestres antipessoais devido à necessidade de se fortalecer contra a ameaça russa. 

"Finlândia e Europa devem avaliar todas as medidas para fortalecer suas capacidades de dissuasão e defesa, individualmente e no âmbito da Otan", declarou Petteri Orpo em uma coletiva de imprensa.

"Propomos que a Finlândia comece a se preparar para se retirar do acordo de Ottawa", acrescentou. Há duas semanas, Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia apresentaram uma proposta semelhante.

As minas antipessoais, colocadas manualmente ou espalhadas por foguetes ou projéteis, são utilizadas para impedir o o de adversários ou da população a determinadas áreas. 

Elas são acionadas pelo contato humano e podem matar ou causar ferimentos graves. Estes artefatos geralmente permanecem após os conflitos, impedindo o retorno das populações às áreas afetadas.

Mais de 160 países e territórios reconhecem o Tratado de Ottawa, incluindo a Ucrânia, com exceção de Estados Unidos e Rússia. 

O texto proíbe que os países signatários adquiram, produzam, armazenem e usem estas minas, cujas consequências afetam principalmente os civis, segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).

As Forças de Defesa finlandesas avaliam desde o ano ado se as minas antipessoais são necessárias neste país. 

"Esta avaliação é motivada pelas lições aprendidas com a guerra na Ucrânia e a deterioração da situação de segurança", disse o Ministério da Defesa à AFP no final de novembro. 

A Finlândia assinou a Convenção de Ottawa em 2012, mas considera que a situação de segurança não é mais a mesma atualmente.

O país nórdico, que compartilha uma fronteira de 1.340 quilômetros com a Rússia, abandonou décadas de não alinhamento militar e aderiu à Otan depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022. 

Também quer aumentar seus gastos com defesa, com o objetivo de atingir 3% do PIB até 2029, disse o primeiro-ministro na coletiva desta terça-feira.

ank-nzg/cn/meb/mb/yr/aa

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