Aproximadamente oito meses depois do crime, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu as investigações sobre a morte do motoboy, Otávio Augusto Magalhães, de 26 anos, assassinado, com um tiro na cabeça, enquanto trabalhava no bairro Belvedere, Região Centro-Sul de BH. 

Inicialmente, a corporação acreditou que Otávio teria sofrido um latrocínio, mas, após a conclusão do inquérito, dois homens foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, tanto pelo motivo torpe, quanto pela ausência de chance de defesa para a vítima. 

Segundo a delegada da Polícia Civil Iara França, o crime foi motivado por ciúmes. O suspeito e a vítima são de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e tiveram um relacionamento amoroso com a mesma pessoa. “Em razão dessa mulher, iniciou-se uma disputa entre eles, tanto que a vítima já teria agredido o autor fisicamente e, segundo o que o próprio autor disse, após a prisão dele, teria sido ameaçado de morte.”

Ainda de acordo com as investigações, Otávio era motoboy e as pessoas da região sabiam que ele ficava em um mesmo local, esperando chamadas do aplicativo de entrega. Durante a noite, em nove de outubro de 2024, o autor e o co-autor do crime saem de Nova Lima, em uma moto, seguindo a vítima. 

“No momento que eles observam Otávio em um mirante, às 19h, exatamente três minutos depois, os autores se aproximam da vítima. O executor desce da moto e tem uma breve discussão com Otávio, efetua um disparo na cabeça dele e foge”, descreve a delegada. 

Durante as investigações, a Polícia Civil conseguiu identificar os suspeitos que já tinham agem pela polícia, por crimes como tráfico de drogas e roubo. Um mês após a morte de Otávio, os dois homens foram presos, por outros crimes. “O co-autor havia sido preso por tráfico de drogas e o autor pelo crime de roubo”, explica. 

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A delegada ainda afirma que, nesta semana, o autor foi colocado em liberdade, mas após alguns dias, a Polícia Civil cumpriu um mandado de prisão preventiva dele, referente ao homicídio. 

*Estagiária sob a supervisão do subeditor Humberto Santos

 
 
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