DOENÇAS RESPIRATÓRIAS

UPA de Divinópolis opera com 150% de ocupação devido a casos respiratórios

Pacientes com sintomas leves também ampliam demanda da unidade; Prefeitura orienta a procurar postos de saúde

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A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Divinópolis enfrenta uma superlotação crítica, com taxa de ocupação em 150%, impulsionada pelo aumento expressivo de doenças respiratórias no município. Ao longo da semana, em média, 50 pacientes aguardavam transferência para hospitais. Na quinta-feira (29/5), por exemplo, seis crianças e 49 adultos, com quadros clínicos e ortopédicos variados, estavam a espera de vagas. 

Apesar do esforço da equipe médica, que conta com quatro clínicos gerais e dois pediatras de plantão, o número elevado de pacientes tem gerado lentidão nos atendimentos, principalmente nos casos classificados como leves. Além disso, a unidade também mantém sob cuidados pessoas em observação, que podem evoluir para alta ou internação hospitalar.

Conforme os protocolos do Ministério da Saúde, a triagem segue a classificação de risco, priorizando atendimentos graves e emergenciais. Portanto, pacientes com sintomas leves devem se preparar para esperas mais longas.

Diante deste cenário, a Prefeitura de Divinópolis recomenda que a população busque as unidades de Estratégia de Saúde da Família (ESF) nos bairros para tratar problemas de menor complexidade, como dores leves, viroses e sintomas gripais comuns. Esse direcionamento permite que a UPA mantenha o foco nos casos que exigem atenção imediata.

Mesmo com a pressão sobre a rede de saúde, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) reforça que todos os profissionais seguem mobilizados para oferecer atendimento humanizado, seguro e eficiente. De janeiro a abril deste ano, as doenças respiratórias aumentaram cerca de 98%. 

Emergência 

A Prefeitura de Divinópolis decretou Situação de Emergência em Saúde Pública no dia 12 de maio por 90 dias, devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no município e na Macrorregião Oeste de Minas Gerais. A medida está prevista no Decreto nº 16.690/25, assinado pelo prefeito Gleidson Azevedo. 

Conforme o decreto, houve crescimento na circulação de vírus respiratórios como o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) e a Influenza A, com maior impacto entre crianças. A demanda por atendimentos nas unidades de saúde aumentou, levando à sobrecarga da UPA. Só no setor de pediatria, a unidade chegou a bater 200% da capacidade no dia 9 de maio.

A decisão ocorreu após a transferência de dois bebês com bronquiolite, realizada com apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do e Aéreo Avançado de Vida (SAAV/MG). As crianças, de 2 e 4 meses de idade, estavam na UPA aguardando vagas em Centros de Terapia Intensiva (CTIs). Um seguiu para Timóteo e o outro para Governador Valadares, a mais de 300 quilômetros.

Com o decreto de emergência, o município firmou convênio com o Complexo de Saúde São João de Deus (CSSJD) que oferecerá 12 leitos exclusivos para crianças de Divinópolis encaminhadas pela rede pública.
Do total, 10 são de enfermaria e dois de UTI. O investimento municipal chega a R$ 1,5 milhão. Com essa medida, a istração espera atender até 173 crianças, conforme a média de permanência hospitalar registrada em 2024 e os parâmetros definidos para 2025. 

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*Amanda Quintiliano especial para o EM

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