Ministério deflagra fraudes judiciais em operação em BH e Sete Lagoas
A operação teve origem após a identificação de uma execução judicial na 36ª Vara Cível de Belo Horizonte movida contra uma pessoa já falecida
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou nesta quinta-feira (15/5) a Operação Pseudos, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa que forjava processos judiciais para enganar magistrados e tentar desviar dinheiro de contas bancárias pertencentes a terceiros, incluindo pessoas já falecidas. A ofensiva mobilizou mandados de prisão temporária e busca e apreensão em Belo Horizonte e Sete Lagoas, na Região Central de Minas.
A investigação é conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a 12ª Promotoria de Justiça de BH. Ao todo, foram expedidos 12 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão temporária, sendo três deles contra advogados suspeitos de envolvimento no esquema.
A operação teve origem após a identificação de uma execução judicial na 36ª Vara Cível de Belo Horizonte movida contra uma pessoa já falecida. O caso chamou atenção das autoridades pela tentativa frustrada dos investigados de ar indevidamente R$ 421 mil em contas bancárias da vítima. Segundo o MPMG, os responsáveis buscavam legitimar os processos com documentos falsos e ações simuladas para burlar o sistema judiciário.
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Participaram da ação três promotores de Justiça, policiais penais e militares de quatro batalhões da Polícia Militar de Minas Gerais. O MPMG destacou que as investigações seguem em andamento para apurar o alcance da fraude e identificar todos os envolvidos.
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*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata
