VIOLÊNCIA

Grande BH: aluno agride e ameaça supervisora de escola

Caso aconteceu um dia após outra educadora, de 54 anos, ser empurrada por um aluno ao pedir que ele guardasse o celular em sala de aula, em escola da Pampulha

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Uma supervisora de 61 anos foi agredida e ameaçada por um aluno, de 16, na Escola Estadual Paula Rocha, em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nessa terça-feira (6/5). O caso ocorreu um dia após uma professora, de 54, também ter sido alvo de ataques físicos de um estudante do ensino médio na Escola Estadual dos Três Poderes, em BH, depois de pedir que ele guardasse o celular.

Segundo o boletim de ocorrência, militares foram até a escola em Sabará e ouviram o relato da vítima, que contou estar em sua sala quando o aluno entrou de forma agressiva, tirou uma cartela de remédios do bolso da calça, aproximou-se e disse: “Você e o (nome ocultado) falaram com meu pai que eu uso droga, durmo em sala”.

A supervisora negou ter feito qualquer comentário à família do aluno. Em seguida, o adolescente começou a empurrá-la, tentando jogá-la no chão.

Ainda de acordo com a vítima, em meio às agressões, o jovem segurou seus braços, pegou uma caneta, aproximou-se de seu rosto e a ameaçou: "Eu vim aqui para te matar e hoje eu vou te matar mesmo".

Em estado de choque, ela tentou acalmá-lo. Um aluno abriu a porta da sala, permitindo que a supervisora se afastasse e pedisse ajuda. Uma professora chegou rapidamente e chamou outro funcionário, que conteve o agressor.

A supervisora relatou ainda que o estudante estava com um barbeador e tentou se cortar no momento em que foi contido. O adolescente alegou estar sendo perseguido pela funcionária e afirmou que "perdeu a cabeça" após saber que ela teria falado com seu pai sobre o uso de entorpecentes.

A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) se manifestou por nota, lamentando o ocorrido e esclarecendo que a vítima é supervisora da unidade, e não professora. Segundo a pasta, "a instituição tomou todas as providências previstas nos protocolos para situações como essa".

Confira a nota da SEE/MG na íntegra

"A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) lamenta o ocorrido na Escola Estadual Paula Rocha, em Sabará, e informa que a instituição tomou todas as providências previstas nos protocolos para situações como essa. Esclarecemos que a servidora agredida é supervisora da escola, e não uma professora.

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada e registrou um Boletim de Ocorrência. A família do estudante envolvido também foi chamada para comparecer à escola a fim de dialogar sobre o ocorrido. Como medida preventiva, o estudante será transferido para outra unidade de ensino da rede estadual. Além disso, o caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar do Município para acompanhamento e providências. A SEE/MG está prestando total e à servidora envolvida. A equipe do Serviço de Acompanhamento Sociofuncional (SAS) está em diálogo com a servidora, oferecendo o acolhimento socioemocional e orientando a Superintendência Regional de Ensino Metropolitana A, responsável pela coordenação da escola, sobre os encaminhamentos às redes de saúde locais, caso seja necessário.

O Núcleo de Acolhimento Educacional (NAE), composto por psicólogo e assistente social, realizará intervenções pedagógicas na escola, com foco em temas como relações humanas, comunicação não-violenta e convívio respeitoso no ambiente escolar. Essas ações visam fortalecer a convivência harmoniosa entre os estudantes e toda a comunidade escolar. O Serviço de Inspeção Escolar será enviado para a unidade para apurar a situação e dar o e à gestão escolar.

A pasta reforça o compromisso com a promoção da paz e do respeito no ambiente escolar por meio de diversas ações, incluindo o Programa de Convivência Democrática. O Programa contempla protocolos e documentos com a perspectiva de fortalecer as políticas de prevenção às diversas formas de violência nas escolas, além de normatizar os procedimentos a serem adotados pelas unidades da rede estadual de ensino. A SEE/MG reitera que repudia qualquer forma de agressão ou violência, e reafirma que a escola deve ser um ambiente de paz e aprendizado para todos. O caso está sendo investigado pelas autoridades competentes." 

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Polícia

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apura o caso e informou que o adolescente, juntamente com o representante legal, foi conduzido à Central Estadual do Plantão Digital, onde foi registrado um Boletim de Ocorrências Circunstanciadas e assinado um termo de compromisso de entrega sob guarda e responsabilidade.

A reportagem também procurou a Escola Estadual Paula Rocha, mas não obteve retorno até a última atualização deste texto.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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