Familiares e amigos de Bernardo da Silva Chagas, de 39 anos, ainda buscam informações sobre seu paradeiro na cidade de Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. O mineiro foi visto pela última vez em 7 de abril. Na ocasião, ele havia viajado de férias com a irmã, o cunhado e o sobrinho.
Em 14 de abril, a Delegacia de Investigações Criminais do litoral catarinense informou que, “em princípio, não há indício de crime” em relação ao desaparecimento. "Verificou-se que o homem estava em surto e já tinha se jogado no mar anteriormente", complementou a corporação.
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Ao Estado de Minas, o tio do empresário, que está na cidade acompanhando as buscas, informou que até o momento não há informação sobre onde o sobrinho estaria. Ele afirmou que o mineiro nunca tinha desaparecido antes. “Ele nunca teve esse surto antes. Pode ter usado alguma substância que lhe foi oferecida”, disse.
De acordo com informações dos familiares, Bernardo foi visto pela última vez saindo do hotel em que estava hospedado. A situação causou estranheza entre os parentes, já que o homem não costumava andar sozinho pela cidade e deixou o celular e os documentos para trás.
À polícia, testemunhas relataram que Bernardo foi visto aparentemente transtornado caminhando em direção à praia. Ele teria pulado no mar duas vezes e foi socorrido por bombeiros. Em seguida, não foi mais visto.
Também há relatos de que o empresário teria entrado em uma mata. Ele foi incluído na lista de desaparecidos de Santa Catarina. O caso segue sendo investigado.
Suposta fuga de hospital
Em 15 de abril, a polícia de Santa Catarina investigou se um paciente, não identificado, que deu entrada e fugiu do Hospital Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí, se tratava de Bernardo da Silva Chagas. Na época, imagens do sistema de segurança da instituição foram analisadas para tentar identificar o paciente, mas nada foi encontrado.
À reportagem, o secretário de Segurança Pública de Balneário Camboriú, coronel Evaldo Hoffmann, informou que as gravações não mostraram com clareza o paciente, e, por isso, não foi possível a identificação.
Ainda segundo Hoffmann, as forças de segurança municipais estão diariamente em contato com familiares da vítima. A última informação recebida seria que Bernardo estava escondido, "por vontade própria", em algum imóvel no Bairro da Barra, uma região histórica da cidade.
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“Uma viatura da guarda municipal foi até o bairro e fizeram buscas, mas não o encontramos. A cidade nasceu nesse bairro [da Barra] que tem uma importância histórica para a cidade. É uma colônia de pescadores, e não há indicação de que seja um reduto de usuários de entorpecentes”, explica o secretário.