Um total de 118 hectares de vegetação nativa foi desmatado ilegalmente nos biomas do Cerrado e da Mata Atlântica em Minas Gerais. A área devastada equivale a cerca de 165 campos de futebol oficiais. O crime ambiental foi descoberto durante a Operação Paineira, realizada entre os dias 7 e 11 de abril, na região do Alto São Francisco.

As ações de fiscalização ocorreram nos municípios de Cláudio, Itaguara, Crucilândia e Rio Manso, e resultaram na aplicação de R$ 2,3 milhões em multas. Nove áreas foram inspecionadas após o cruzamento de imagens de satélite com dados da Plataforma Brasil Mais, que indicaram pontos críticos de desmatamento.

“Os nove locais fiscalizados foram identificados por imagens de satélite, o que demonstra a importância da tecnologia como aliada na proteção ambiental”, afirmou a chefe da Unidade Regional de Fiscalização do Alto São Francisco, Dalila Mendes Leonardo.

Além da supressão de vegetação sem autorização, foram registradas remoção e inutilização de produtos florestais nativos, em violação à legislação ambiental.

Continuidade das ações

A Operação Paineira dá sequência à Operação Alerta Desmatamento e a outras ações rotineiras de fiscalização. Novas operações estão em fase de planejamento para reforçar o monitoramento e conter o avanço do desmatamento ilegal em Minas.

O nome da operação homenageia a Paineira (Ceiba speciosa), árvore símbolo de resistência, presente nos biomas Mata Atlântica, Cerrado e Amazônia.

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Denúncias feitas pela população

Casos suspeitos de crimes ambientais, como desmatamento ilegal, queimadas ou poluição, podem ser denunciados de forma anônima. A colaboração da população é fundamental para fortalecer a fiscalização e proteger os recursos naturais de Minas Gerais.

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