Homem se exalta e quebra dedo de policial militar em UPA de Uberaba
Após se envolver em uma briga com dois policiais, outros cinco militares foram chamados para controlar o suspeito que alegava demora no atendimento da mãe
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Siga noUm homem, de 39 anos, que se exaltou alegando a demora no atendimento de sua mãe na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São Benedito, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, causou uma grande confusão no local. Ele acabou preso por lesão corporal grave, resistência e desobediência após ser contido por uma equipe com sete policiais militares.
Inicialmente, o suspeito, que exigia atendimento prioritário para a mãe, ameaçou e xingou funcionários do da unidade de saúde. A Polícia Militar (PM) então foi acionada e dois policiais chegaram ao local, na tarde do último sábado (12/4). Segundo o relato dos funcionários da UPA no boletim de ocorrência, outros pacientes estavam em condições mais graves do que a mãe do suspeito e precisaram ser atendidos antes dela.
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Ainda segundo informações de registro policial, o homem se recusou a deixar o local e começou a ofender a todos gritando frases como "vocês são um lixo", "eu não vou acompanhar ninguém", "quero ver o policial que vai me tirar daqui". A exaltação do suspeito deu início a uma luta corporal entre ele, um cabo e um tenente que atendiam a ocorrência.
Durante a confusão, o suspeito tentou tomar a arma do cabo, o que resultou em uma fratura no dedo da mão direita do policial, atestada por um exame de raio X. Já na luta com o tenente, o suspeito teria ado um dos carregadores dele e o jogado no chão.
Os militares solicitaram apoio policial enquanto tentavam conter o homem e a companheira dele que, neste momento, também usou força física contra o tenente da PM. Com a chegada de mais cinco policiais militares ao local, o homem e a mulher acabaram presos por resistência e desobediência.
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De acordo com a PM, o homem tinha várias agens policiais por ameaça, dano, vias de fato e agressão, além de furto e lesão corporal. Ele foi conduzido à Delegacia de Plantão da Polícia Civil (PC), onde novamente voltou a ameaçar alguns policiais de morte, e permanece preso. O caso será investigado pela Polícia Civil.