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INVESTIGAÇÃO

Vigia é preso por furtar e facilitar entrada de ladrões em casas

Operação conjunta entre a Polícia Militar e a Polícia Civil prendeu o suspeito de ser o responsável por grupo criminoso que invadia casas de alto padrão

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Uma operação conjunta entre a Polícia Militar (PMMG) e a Polícia Civil (PCMG) prendeu um homem, de 48 anos, suspeito de coordenar um grupo criminoso que invadia e furtava casas de alto padrão no Bairro Mangabeiras, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, e outros bairros da Região Metropolitana.

A investigação apontou que o homem atuava como vigilante das casas, chegando a cobrar um valor de R$ 70 por residência por mês para fazer a segurança, e usava desse fácil o ao imóvel para ar informações para os outros integrantes do grupo.

“Ao contrário de garantir a segurança da residência, o investigado ava informações de quando o imóvel estava vazio e se os moradores estavam viajando, para que os criminosos tivessem a maior tranquilidade no crime, tanto na execução dos furtos, quanto para ter maior êxito na quantidade de bens levados”, explicou o delegado Marlon Pacheco.

Além de facilitar a entrada dos criminosos, o homem ainda é suspeito de tentar desqualificar o trabalho policial e ar informações falsas para os moradores e para os militares que atendiam a ocorrência inicialmente.

  

As investigações começaram há cerca de seis meses com o aumento de registros de ocorrências de furto a casas no Bairro Mangabeiras. Durante a apuração, a polícia descobriu que o grupo também atuava em outros bairros da Região Metropolitana.

Durante a semana, ao menos sete pessoas foram presas e um menor foi apreendido. Na manhã desta quinta-feira (3/4), além do falso vigilante, quatro pessoas, incluindo um adolescente, foram detidas durante o cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão.

“Um dos presos na operação de hoje é suspeito de ter participado de um roubo a casa de um desembargador aposentado”, confirma o delegado.

  

Os mandados foram cumpridos em endereços ligados aos investigados nas Regiões de Venda Nova e Leste da capital. Durante a ação, os policiais também apreenderam diversos objetos de valor como videogames, televisores, coleções de moedas e ar condicionado portátil. “Os objetos apreendidos hoje são incompatíveis com o padrão de vida dos investigados”, explicou a polícia.

A estimativa é de que o grupo tenha causado um prejuízo de pelo menos R$ 2 milhões às vítimas. Ainda de acordo com a investigação, todos os suspeitos têm agens policiais por crime patrimonial e/ou tráfico de drogas. O grupo pode responder por furto, receptação e associação criminosa com o fim do inquérito. As investigações continuam, segundo a Polícia Civil. 

Furtos e roubos a casas

Segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), apenas nos dois primeiros meses de 2025, Belo Horizonte registrou 923 casos de furtos e roubos a casas. Em Minas Gerais, foram 7.728 registros. 

Em 2024, a capital registrou 5.333 de furtos e roubos a casas. Em Minas, foram 46.254 casos.

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Três bairros da capital se destacam como os que mais sofreram invasões e arrombamentos para furtos no ano ado. O bairro que acumula mais ocorrências é o Serra, na Regional Centro-Sul, com 126 casos, seguido pelo Sagrada Família, na Regional Leste, com 99 registros, e pelo São Gabriel, pertencente à Regional Nordeste, com 72 crimes.

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