Jovem arrastada por enxurrada no Barreiro segue internada em estado grave
Adolescente e a prima iam para a escola quando foram surpreendidas pelo temporal. Mais nova , de 14 anos, chegou a ficar 5 minutos submersa
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Siga noA jovem Raphaela Vitória de Oliveira Moura, de 14 anos, que foi arrastada junto com a prima por uma enxurrada durante o temporal que atingiu Belo Horizonte nesta segunda-feira (24/3) ainda está internada no Centro de Terapia Intensiva do Hospital João XXIII. A informação foi confirmada ao Estado de Minas pela tia da jovem.
Geovanna Emanuelly Rodrigues, de 15 anos, que também foi levada pela água estava internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Diamante, na Região do Barreiro, mas já recebeu alta e está em casa. Ela teve um ferimento na coxa.
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As primas caminhavam de mão dadas pela Avenida Bráulio Gomes Nogueira, no Bairro Tirol, por volta das 12 horas, pela via em direção a um ponto para pegar a van escolar. As duas escorregaram ao tentar atravessar a rua, sendo levadas pela correnteza por 50 metros, até ficarem presas embaixo de um caminhão. Geovanna conseguiu gritar por socorro e foi resgatada por motociclistas. Já a prima não conseguiu se desvencilhar do veículo e acabou ficando submersa, sem respirar, por mais de cinco minutos.
Dilene Sousa, mãe de Geovanna, contou que a sobrinha ainda está entubada e em estado grave, mas estável. Ao EM ela relatou que os médicos estudam desentubar Raphaela amanhã, mas ainda não há previsão para alta.
Poucos minutos foram cruciais para o resgate das primas. À reportagem, a segundo sargento Lilian Matozinhos, do 41º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais, que participou do resgate contou que a guarnição chegou no local no momento em que os moradores conseguiram resgatar Raphaela.
No momento decisivo, Lílian colocou a jovem em sua viatura e com a ajuda de um investigador da Polícia Civil, que também ava pelo local, abriu caminho entre os carros e levou a garota até uma Unidade de Pronto Atendimento do Barreiro.
“Provavelmente, naquele momento, nem se acionasse o Samu ele conseguiria chegar a tempo. Quando a peguei, ela estava praticamente morta, desacordada, e estava roxa. Não havia nenhuma manobra que a gente pudesse fazer no local para salvá-la. la precisava de atendimento médico e em pouquíssimos minutos chegamos na UPA”, detalha a servidora.
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Raphaela foi reanimada, entubada e transferida em estado grave para o Hospital João XXIII. A mãe de Geovanna, Dilene Sousa, contou que a filha teve ferimentos leves e está muito abalada com o que aconteceu. "Elas são primas irmãs, criadas juntas, Geovanna está muito preocupada com a Raphaela".