BELO HORIZONTE

Dom Walmor celebra missa da quarta-feira de cinzas, que inicia a quaresma

Durante a celebração, a Catedral Cristo Rei, na Região Norte da capital, ficou lotada de fieis

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A quarta-feira de cinzas marca o início de um período especial para os cristãos: a quaresma. São 40 dias dedicados à ressurreição de Jesus Cristo, que ocorre no domingo de Páscoa. Para marcar a data, o Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, celebrou na noite desta quarta-feira (5/3) uma missa na Catedral Cristo Rei, no Bairro Juliana, na Região Norte da capital, onde os fiéis puderam receber a bênção e a imposição das cinzas.


"Vivemos em um mundo muito conturbado, de guerras, de desafios enormes, de muita pobreza, de muita discriminação e exclusão. Precisamos nos converter para sermos uma sociedade mais justa e solidária", declara dom Walmor durante entrevista coletiva. 

O Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte aproveitou para comentar sobre o papa Francisco, que está hospitalizado há quase três semanas em Roma, devido a uma pneumonia dupla. "É um momento especial de comunhão e oração pelo papa, que está vivendo um momento muito difícil, muito delicado. Oramos por ele e por todos os infernos, pedindo esse dom precioso da saúde para todos nós", diz dom Walmor. 

A missa lotou a Catedral Cristo Rei, que ainda está em construção, mas já recebe celebrações. "A quaresma representa a agem de Cristo pela terra, a morte pelos pecadores", explica o fiel Agnelo Lintes de Sousa, de 68 anos, que trabalha como vendedor. "É uma época de se voltar o pensamento a Deus, orar, jejuar, e buscar, realmente, as coisas do altíssimo", complementa. 

Para a assistente de cobranças Camila Silva Lemos, de 44, trata-se de uma oportunidade para dedicar o pensamento à espiritualidade. "É início de um tempo que faz a gente refletir, pensar nas coisas que está fazendo em relação à penitência", opina. 

Campanha da Fraternidade

No início da quaresma, a Igreja Católica tradicionalmente lança a Campanha da Fraternidade. Em 2025, a ação tem como tema "Fraternidade e Ecologia Integral", em sintonia com os problemas climáticos que o planeta vem sofrendo em decorrência do aquecimento global. Já o lema é "Deus viu que tudo era muito bom ", uma citação bíblica (Gn 1,31). 

"Convidados todos que somos a olhar o meio ambiente, não apenas como natureza, mas como casa comum, e morarmos nela de modo diferente, em um relacionamento solidário, justo e fraterno", afirma dom Walmor.

De acordo com a Arquidiocese de Belo Horizonte, o tema da Campanha da Fraternidade 2025 foi motivado pelos 800 anos da composição do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis; pelos 10 anos de publicação da Carta Encíclica Laudato Si’; pela recente publicação da Exortação Apostólica Laudate Deum; pelos 10 anos de criação da Rede Eclesial PanAmazônica (Repam) e pela realização da COP 30 em Belém (PA).

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Nathalya Bezerra de Medeiros, de 27, que assistiu à missa da quarta-feira de cinzas na Catedral Cristo Rei, aprovou o tema da Campanha da Fraternidade em 2025. "O papel da igreja é muito importante na questão ambiental, porque a igreja dita, de certa forma, muitas regras", pontua. "Acho muito importante que a igreja reflita sobre isso, também, e que evoque, na população, uma consciência", conclui a fiel. 

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