BH trabalha por uma grande atração por dia de carnaval em 2026
Presidente da Belotur afirma que o time da Prefeitura de Belo Horizonte trabalha para ter uma grande atração como Alok a cada dia do carnaval, em 2026
compartilhe
Siga noContar com pelo menos uma atração de renome nacional a cada dia de carnaval é uma tarefa na qual a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) já trabalha para o carnaval de 2026, sobretudo devido à boa impressão deixada pela apresentação do bloco Pipoquinha do Alok que reuniu 500 mil pessoas, na terça-feira (04/03), na avenida Afonso Pena, no Centro.
Leia Mais
"Essa foi a orientação do prefeito (Álvaro Damião). Todo time vai trabalhar para a gente colocar de pé na rua. E também garantindo os tradicionais blocos de rua, escolas de samba que também são a essência desse carnaval. O mais legal do Carnaval de Belo Horizonte é isso: múltiplas experiências culturais. A gente viu ontem o Alok, bloquinho de fanfarra e o Carnaval de arela. Essa é a grande preciosidade do nosso Carnaval", disse a presidente da Empresa Municipal de Turismo (Belotur), Bárbara Menucci.
De acordo com ela, a capital mineira se firmou como o terceiro maior destino aéreo do Brasil no carnaval. "A gente teve um crescimento de procura da rede hoteleira de 50%, sendo que 100% da rede hoteleira da Regional Centro-Sul foi ocupada", disse Menucci.
Ainda sem os dados de público fechados, a presidente da Belotur disse que o carnaval pode até ultraar a marca de 6 milhões de foliões.
"Eu estive inclusive com o prefeito Álvaro Damião rodando muitos blocos para a gente fazer a apuração qualitativa do carnaval e foi muito positivo. Um carnaval que cresceu muito, com muitos foliões nas ruas. Mas que a gente preserva a nossa essência ao garantir a segurança e os movimentos tradicionais"
Mesmo com público acima do esperado, como ocorreu no bloco Pipoquinha do Alok, com mais de 500 mil pessoas na Avenida Afonso Pena - alguns a pular a cerca do Parque Municipal para acompanhar o trio -, Menucci destaca o trabalho coordenado e em tempo real.
"Nós acompanhamos tudo! E no Centro Integrado de Operações de Belo Horizonte (COP-BH) temos mais de 30 órgãos colaborando com o acompanhamento dos cortejos. Naquele momento (do Alok) a gente foi vendo, foi entendido que ia abrir o Parque Municipal para ajudar no escoamento das pessoas, para as pessoas poderem entrar ali. Depois a gente foi andando devagarzinho com o trio, paramos na Rua da Bahia também, porque era uma forma das pessoas saírem escoando e dar uma distanciada", descreve Bárbara Menucci.
Sobre as reclamações de falta de banheiros ou de sanitários de rua sem estrutura, a presidente da Belotur destacou o aumento de oito vezes desses aparatos - de 2 mil para 16 mil diárias - e melhoria no planejamento junto aos blocos. "A gente reúne com o bloco e o bloco fala com a gente a expectativa de público para fornecermos a estrutura. Acaba que a previsão é maior ou menor, mas a gente tem condições de acompanhar e adequar. Claro que a gente sempre pode melhorar, mas foram muitos pontos de banheiro. Escutei até comentários destacando que tinham até papel higiênico desta vez", afirma a presidente da Belotur.
Sobre a polêmica de a Ambev ter exclusividade de venda de cervejas em alguns pontos, a presidente da empresa de turismo disse que em um trajeto total dos blocos de 275 quilômetros, 6,7 quilômetros eram onde a exclusividade comercial de venda de cerveja ocorreu.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
"O patrocínio é muito importante. Entendo que o processo agora é a gente cada vez atrair mais empresas. Quem sabe, mais cervejarias vão querer estar, mais bebidas de drinks prontos. O patrocinador também deu muito e para abastecimento dos ambulantes. Com preço diferenciado, com material para ambulantes como caixas e ombrelones. Com a vinda do patrocinador, a gente conseguiu aumentar em 70% a subvenção dos blocos de rua e 40% de subvenção de blocos caricatos", afirma.