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EXCESSO DE BEBIDA

Carnaval de BH: casos de intoxicação alcoólica enchem unidades de saúde

Foliões podem buscar atendimento nas UPAS, Centros de Saúde ou postos médico avançado em BH. Preocupação com jovens aumenta

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Nos dois primeiros dias de carnaval, ao menos 193 pessoas precisaram de atendimento médico em Belo Horizonte. Os pacientes foram atendidos nas duas unidades de Posto Médico Avançado (PMA), localizadas na Rua Guaicurus - no Centro de Referência da Juventude - e na Rua Domingos Vieira - na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Centro-Sul. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS-BH), metade dos atendimentos realizados foram de pessoas com sintomas de intoxicação alcoólica. 


Além das unidades de reforço, os foliões podem contar com as nove UPAs e os 153 Centros de Saúde da capital. Para a festa deste ano, 82 ambulâncias, incluindo as do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foram mobilizadas para atender as demandas da cidade. 


Raquel Felizardo, diretora de atenção à urgência e emergência da Saúde de BH, afirma que apesar de, até então, os atendimentos estarem sendo tranquilos, sem casos mais graves, há muitos envolvendo menores de idade. Ela explica que eles chegam às unidades de emergência desacordados e com sintomas de intoxicação por bebida alcoólica. 


“Temos uma preocupação um pouco maior com os menores de idade que chegam. O perfil geral mais comum de atendimento é relacionado à intoxicação alcoólica. Para os maiores de idade, é importante beber com moderação, se hidratar para curtir um carnaval responsável”, diz Felizardo. 


Calorão


Ao contrário da última folia, neste ano o calor tem dado uma trégua para quem está nas ruas. Em 2024, a desidratação por conta das altas temperaturas foi o motivo da maioria dos casos que chegaram ao posto médico que atende foliões dos blocos que desfilaram pelo Centro de Belo Horizonte.


Em 13 de fevereiro do ano ado, durante o cortejo do Bloco Funk You, cerca de 20 pessoas foram atendidas por uma equipe médica terceirizada da Prefeitura de Belo Horizonte, que estava próximo à Praça Sete. Na época, ao Estado de Minas, a médica Cecília Nobre afirmou que a maioria dos pacientes estavam com sintomas provocados pelo calor extremo. No entanto, também foram registrados atendimentos por excesso de bebida alcoólica. 


Neste ano, segundo a diretora de atenção à urgência e emergência da SMS-BH, até a tarde desta segunda-feira (3/3), não houve registro de caso severo de desidratação. No entanto, ela afirma que os sintomas de insolação, por exemplo, são difíceis de serem percebidos e por isso não computados como tais. “Por exemplo, se uma pessoa está com dor de cabeça por ficar muito tempo no sol, ela vai ser tratada por cefaleia e não por insolação”.

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