Carnaval BH: mesmo sem trio elétrico, Samba Queixinho faz público vibrar
Bloco Samba Queixinho faz desfile literário em homenagem à escritora belo-horizontina Carla Madeira, na tarde deste domingo (2/3) na Praça da Liberdade, em BH
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Siga noEm desfile literário, o Bloco Unidos do Samba Queixinho, um dos mais tradicionais da cidade, agita as ruas de Belo Horizonte ao som de ritmos afro-brasileiros na tarde deste domingo de carnaval (2/3).
A concentração, que começou às 13h30 na saída da Casa Fiat de Cultura, na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul da capital, agitou os foliões mesmo em um cortejo diferente: sem patrocínio e, por consequência, sem trio elétrico.
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O cortejo comemora o 16º desfile neste ano com uma homenagem à escritora belo-horizontina Carla Madeira, em uma mistura de samba, ijexá, forró, pop, funk e brasilidades. Madeira escreveu os sucessos “Tudo É Rio” (2014), “A Natureza da Mordida" (2018) e “Véspera” (2018), é a autora mulher brasileira mais vendida do Brasil em 2024 e é foliã ativa no Samba Queixinho.
Para a homenagem, o cortejo usou roupas nas cores azul, laranja e brancos com maquiagens diversas e muita percussão.
Com tamborins, caixas e chocalhos, a bateria conta com 170 ritmistas que agitam a multidão, mesmo sem patrocínio oficial. A falta de trio elétrico, porém, não fez falta aos foliões, que muitas vezes vieram de outros estados curtir o carnaval belo-horizontino. “Eu já fui em carnavais de São Paulo e Rio, e o carnaval daqui não fica pra trás em nada! Não faz falta nenhuma o trio elétrico, estamos curtindo demais”, afirma Ricardo Geller, analista de sistemas de 49 anos que veio de Curitiba curtir BH.
A funcionária pública Rosa Maria Guimarães, de 59 anos, está curtindo a folia desde a concentração do bloco deste domingo e afirma que está é a segunda vez que prestigia o bloco. “Eu e meu marido viemos no ano ado, nos apaixonamos e viemos de novo. É muito envolvente!”, contou.
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