Em meio à chuva, devotos celebraram o Dia de Iemanjá, neste domingo (2/2), na Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte. A efeméride é comemorada por praticantes da umbanda e do candomblé e simpatizantes e é marcada por cânticos, rituais e oferendas em agradecimento à “Rainha do Mar” ou "Deusa das Águas", considerada a mãe dos orixás.

Na capital, os belo-horizontinos expressam a fé na Praça de Iemanjá, localizada na orla da lagoa, na altura do número 260 da Avenida Otacílio Negrão de Lima, no Bairro São Luiz.



A praça conta com um monumento em marmorite esculpido por José Synfronini, medindo dois metros de altura e pesando 500 kg. O símbolo foi inaugurado em abril de 1982, durante a primeira "Festa Estadual em Honra a São Jorge".

Nesta data, os seguidores das religiões de matriz africana expressam pedidos e agradecimentos a Iemanjá, conhecida como “Rainha do Mar”. Assim, em forma de agradecimento, são lançadas flores, perfumes e outros presentes nas águas do mar – no caso da capital mineira, nas águas da Lagoa da Pampulha.

São ofertadas flores, perfumes e outros itens em agradecimento à orixá

Túlio Santos/EM/D.A Press

A estudante Izabela Gomes, seguidora da umbanda, conta que a data também está ligada ao sincretismo da Igreja Católica, que tem no calendário o Dia da Nossa Senhora dos Navegantes. De acordo com a seguidora, o dia de celebração varia de acordo com a vertente religiosa, assim como vários orixás da religião de matriz africana.

“Iemanjá é considerada a mãe dos orixás. Então, a ela está relacionado o cuidado, o carinho e o aconchego que se espera de uma mãe”, explica a estudante. Segundo ela, neste dia, os seguidores agradecem o “amor, o cuidado e a generosidade com todos que acreditam”.

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Outra importância é relacionada à divindade: a fertilidade. Conforme a praticante da umbanda, a data é boa para quem nutre o desejo da maternidade. “É um bom dia para quem quer ser mamãe faça um pedido à orixá. Ela é conhecida como a rainha da fertilidade”, explica Izabela.

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