MG: infestação de pulgas leva universidade a suspender atividades

As aulas presenciais e atividades acadêmicas na Faculdade de Engenharia e na de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) foram suspensas entre esta quarta (5/1) e esta sexta-feira  (7/1) devido a uma infestação de pulgas. O evento acadêmico da Semana de Engenharia, tradicional na instituição, também foi afetado.

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Segundo comunicado da Faculdade de Engenharia, a infestação foi identificada em laboratórios, corredores e salas de aula, sendo necessária a suspensão das atividades nesses espaços para evitar a proliferação das pulgas.

UFJF

A instituição divulgou uma nota explicando que uma cadela foi encontrada embaixo de uma rampa que conecta a Faculdade de Engenharia à Faculdade de Arquitetura, e no local foram identificadas pulgas.

"A cadela foi levada para ser tratada pela equipe veterinária da UFJF, juntamente com os outros cães que vivem nas proximidades das Faculdades de Engenharia e Arquitetura. Como medida preventiva, a área foi resguardada e será submetida a uma dedetização nesta quarta-feira, dia 5, o que resultará na interrupção das atividades acadêmicas nesses dois locais. Nesta sexta-feira, dia 7, as atividades serão reiniciadas", diz a nota.

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Estudantes rebatem universidade

A versão da UFJF foi contestada por estudantes, que afirmam que os cães comunitários recebem cuidados regulares e não são responsáveis pela infestação.

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"Em relação à matéria publicada a respeito da ocorrência de pulgas no campus da UFJF, viemos esclarecer que os cães comunitários do lAD (Instituto de Artes e Design) e da Faculdade de Engenharia recebem cuidados constantes, incluindo aplicação de antipulgas, vermífugos e vacinas há anos. Na tarde dessa terça-feira (4/2), esses animais foram avaliados por um veterinário, que confirmou que estão livres de pulgas e não são vetores de disseminação", postou o grupo de estudantes em uma rede social.

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A nota prossegue: "A comunidade universitária, em colaboração, tem se dedicado a garantir o bem-estar e a qualidade de vida desses cães, que são protegidos por lei e fazem parte do nosso cotidiano. São animais queridos pela comunidade acadêmica, que repetidas vezes já se uniu para custear alimentação, remédios e até mesmo tratamento veterinário sempre que necessário"..

A UFJF não se posicionou sobre o comunicado dos estudantes.