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Clube encerra contrato com suspeito de participar de estupro coletivo

Jogador tinha contrato com o Esporte Clube Taubaté, do interior paulista, que se encerra na próxima semana e não será renovado, segundo o clube

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O jogador de futebol de 20 anos, suspeito de ter participado de um estupro coletivo contra uma adolescente, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte, não terá o contrato renovado com o Esporte Clube de Taubaté. A informação foi divulgada pela agremiação na tarde desta sexta-feira (26/7). Mais cedo, o suspeito se entregou à Polícia Civil e disse que a relação sexual entre o grupo foi consentida - outros dois homens, de 19 anos, suspeitos de envolvimento com crime, já estão presos.

O Esporte Clube Taubaté, onde o jogador era contratado, informou, em nota, que o atleta foi itido para as categorias de base, "mas não se firmou no clube e nunca atuou com a camisa do Taubaté". Também foi informado que o contrato com o jogador se encerra na próxima quarta-feira (31) e não será renovado. O clube lamentou o caso e disse que se coloca à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos.

Entenda o caso

O crime aconteceu em abril deste ano, na casa de um dos envolvidos. Em entrevista coletiva, a delegada da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), responsável pelo caso, Letícia Müller, explicou que no dia do crime a adolescente e os homens foram até uma boate. No entanto, ela não pôde entrar no local por ser menor de idade. Ela então teria aguardado os conhecidos saírem da casa de shows, e, juntos, decidiram fazer um “pós-festa”, na casa de um deles.

No imóvel, a jovem começou a ter relações sexuais consentidas com o jogador, com quem mantinha um relacionamento. Porém, em um determinado momento, os outros dois suspeitos entraram no quarto e, sem sua permissão, aram a estuprá-la. Além da violação sexual, a jovem também foi espancada pelos homens. 

Durante sua apresentação na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente na capital, o jogador negou os fatos e afirmou que a relação entre o grupo foi consentida pela adolescente, incluindo as agressões físicas. “Segundo ele, a gravação também teria sido consentida pela adolescente. O mandado de prisão preventiva expedido pela PCMG foi devidamente cumprido, e o suspeito, encaminhado ao sistema prisional”, informou a corporação.

Ameaça

Ainda conforme a investigação, quando souberam que a jovem e sua família registraram um boletim de ocorrência, os suspeitos aram a ameaçar a vítima. Müller conta que o crime foi gravado por um dos suspeitos que ou a coagi-la a retirar a denúncia, sobre o pretexto de que iria publicar o estupro coletivo nas redes sociais.

“Depois de terem feito o boletim de ocorrência, a garota foi levada ao Instituto Médico Legal, onde houve a comprovação da prática sexual, além de terem sido coletados materiais genéticos e constatadas as diversas lesões que essa adolescente sofreu”, detalhou a delegada.

Com o andamento das apurações, a Polícia Civil cumpriu dois mandados de prisão preventiva contra os jovens de 19 anos. Eles foram encontrados em casa, nos bairros Coqueiros e Palmares, em Belo Horizonte, e não resistiram à prisão. Para a delegada, o suspeito mais velho teria premeditado o crime, uma vez que ele teria começado a relação sexual com a menina e chamado os outros dois homens.

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