
Três onças-pardas são atropeladas em Minas em menos de um mês
Duas delas morreram e a outra, que fraturou a pata traseira esquerda, ou por cirurgia em hospital veterinário de Uberaba
compartilhe
Siga noEntre os dias 31 de janeiro e 20 de fevereiro deste ano, três onças-pardas foram atropeladas no Triângulo Mineiro, sendo que duas delas morreram. A situação liga um alerta entre os motoristas que transitam pela região e também aumenta a preocupação do poder público. Em todos os casos, os motoristas não permaneceram no local dos acidentes e/ou acionaram as autoridades competentes para esses casos, ou seja, Polícia Militar (PM) Ambiental ou Corpo de Bombeiros (CBMMG).
O último caso foi registrado ontem (20/2), quando a concessionária EPR Triângulo informou que, durante uma inspeção na MGC-462, nas proximidades de Patrocínio, localizou o corpo de uma onça-parda adulta e do sexo feminino, vítima de atropelamento.
21/02/2024 - 13:41 Vereador é afastado por suspeita de agredir a esposa em Minas 21/02/2024 - 14:19 Filha de bombeiro acusado de matar em ‘rolezinho’ é ameaçada de estupro 21/02/2024 - 14:53 Mãe de jovem morto em ‘rolezinho’ sofre com a ausência do filho: ‘Estou um caco’
Os outros dois casos foram na manhã do dia 31/1 (quarta-feira), quando um macho adulto morreu atropelado por um caminhão na MG-427, entre Uberaba e Conceição das Alagoas, e na noite de 14/2 (quarta-feira), quando uma onça do sexo feminino, com cerca de 2 anos e 20 quilos, foi capturada por equipes de bombeiros de Uberaba e Araxá. Ela que estava com uma fratura na pata traseira esquerda, ou por cirurgia no Hospital Veterinário da Universidade de Uberaba (Uniube) e está bem.
Segundo informações divulgadas pelo gerente clínico do HVU, o médico veterinário Cláudio Yudi, as onças são atropeladas em rodovias, principalmente devido à fragmentação de seus habitats naturais, causada pelo desenvolvimento humano e construção de estradas.
“Grandes felinos precisam de vastas áreas para caçar e se deslocar, e as rodovias cortam essas áreas, forçando-os a atravessar estradas em busca de territórios, comida e parceiros. A falta de agens seguras e a alta velocidade dos veículos aumentam o risco de atropelamentos”, complementou.