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Evolução: Estudo mostra que as preguiças – pequenas e lentas – já foram gigantes e velozes
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O fóssil mais antigo de preguiça-gigtante, de 35 mil anos, indica que elas se espalharam por toda a América do Sul. A análise de ossos e carapaças permitiu a descoberta de que elas se adaptaram a diferentes ambientes para sobreviver. Hoje, as preguiças se concentram em cima dos galhos das árvores. Foto: imagem gerada por i.a
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Em abril de 2025, uma notícia envolvendo um bicho-preguiça também chamou atenção. Uma preguiça de 25 anos do Zoológico de Chester, na Inglaterra, ou por uma cirurgia odontológica inédita após tratadores notarem um inchaço em seu rosto. Foto: Montagem/Reprodução @chesterzoo
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Após exames, incluindo uma tomografia computadorizada, os veterinários identificaram dois abscessos radiculares – infecções ao redor das raízes dentárias que causam dor, inchaço e dificuldade de alimentação. Foto: Reprodução/@chesterzoo
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Diante da gravidade do caso, foi realizada uma apicectomia, um procedimento raro em animais dessa espécie. Foto: Divulgação/Universidade de Newcastle
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“Devido à ponta afiada do dente e ao fato de haver uma grande quantidade de infecção presente na base do dente, precisávamos procurar alternativas ao tratamento de canal padrão para ter alguma chance de salvar os dentes", explicou Charlotte Bentley, residente veterinária do Zoológico de Chester. Foto: Divulgação/Universidade de Newcastle
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A operação contou com a colaboração entre veterinários do zoológico e dentistas da Universidade de Newcastle. Foto: Wikimedia Commons/Sarah Cossom
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O pós-operatório foi positivo: após uma semana, os abscessos não retornaram, e exames confirmaram a recuperação de Rico. Foto: Reprodução/@chesterzoo
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Rico é uma uma preguiça-de-dois-dedos (Choloepus didactylus), espécie endêmica da Floresta Amazônica. Foto: Divulgação
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Ultimamente, as preguiças-de-dois-dedos têm sofrido com a redução populacional causada pelo desmatamento e pela expansão agrícola nos estados do Amazonas, Pará e Amapá. Conheça mais sobre esse animal fascinante! Foto: Wikimedia Commons/Creative Commons/Julien Renoult
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Também conhecida como preguiça-real, a preguiça-de-dois-dedos é nativa das florestas tropicais da América do Sul, incluindo países como Brasil, Venezuela, Colômbia, Guianas e Peru. Foto: Flickr/© Hans Hillewaert/CC BY-SA 4.0
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Diferentemente das preguiças-de-três-dedos (gênero Bradypus), essa espécie possui apenas dois dedos nas patas dianteiras, adaptados para uma vida lenta e suspensa nas árvores. Foto: Wikimedia Commons/Nzoo Bojnice
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Seu corpo é recoberto por uma pelagem densa e grossa, que pode abrigar algas e pequenos invertebrados, contribuindo para sua camuflagem no ambiente. Foto: Domínio público
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Adaptada ao alto das copas, a preguiça-de-dois-dedos raramente desce ao solo, onde se torna vulnerável a predadores. Foto: Wikimedia Commons/Katie Chan
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A lentidão da preguiça é uma adaptação para economizar energia, já que sua dieta é baseada principalmente em folhas, frutos e ocasionalmente pequenos invertebrados. Foto: Spanhove/Pixabay
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Além disso, as preguiças são animais solitários e noturnos, ando a maior parte do tempo dormindo (até 15 horas por dia) e se movendo apenas quando necessário. Foto: Stefan Parnet/Pixabay
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Essa espécie é solitária e só faz encontros com outros indivíduos principalmente durante a época de reprodução. Foto: Flickr - Eric Kilby
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Após a gestação, que dura cerca de 10 a 11 meses, nasce um único filhote, que permanece junto à mãe por vários meses. Foto: Flickr - Kitty Terwolbeck
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A preservação das preguiças-de-dois-dedos é essencial para manter o equilíbrio dos ecossistemas florestais, onde atua como dispersora de sementes e hospedeira de espécies simbiontes. Foto: Wikimedia Commons/Hartmut Inerle