ESTADO DE MINAS
Veja os filmes com os quais Walter Salles vem chamando a atenção do mundo
Com 40 anos de carreira, Walter Salles, nascido em 1956, é um dos diretores mais respeitados do mundo. Confira filmes do cineasta brasileiro
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O documentário "Krajcberg, o poeta dos vestígios" (1986) aborda a trajetória do artista plástico polonês Franz Krajcberg (1921-2017), naturalizado brasileiro. Sua obra multifacetada é marcada pelo uso de elementos da natureza, como troncos de árvores, pigmentos do solo de Minas Gerais e plantas. Desenvolveu parte de seu trabalho em sua casa-ateliê em Nova Viçosa, no Sul da Bahia Foto: Videofilmes/divulgação
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"A grande arte" (1991) se inspira no romance homônimo de Rubem Fonseca. O fotógrafo Peter Mandrake (Peter Coyote) desembarca no Rio de Janeiro para produzir um livro sobre os "surfistas de trem". Ele se envolve com a prostituta Gisele (Giulia Gam), que é assassinada. Marie (Amanda Pays), namorada de Mandrake, é estuprada por homens no encalço dele, que decide se vingar. Foto: Miramax/divulgação
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O documentário "Socorro Nobre" (1995) acompanha a presidiária de Salvador que lê reportagem sobre o artista plástico e ecologista Franz Krajcberg, torna-se iradora dele e decide lhe escrever uma carta. Os dois am a se corresponder. Mais tarde, Socorro inspiraria a personagem Dora, do longa "Central do Brasil", de Walter Salles Foto: Videofilmes/divulgação
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O drama "Terra estrangeira" (1995), de Walter Salles e Daniela Thomas, é o retrato do desalento na era Collor. Sem perspectivas no Brasil após o confisco bancário determinado pelo presidente Fernando Collor de Mello, Paco (Fernando Alves Pinto) deixa o país rumo a Portugal, onde conhece Alex (Fernanda Torres). Os dois jovens se envolvem em contrabando, enfrentam a violência e o perigo Foto: Videofilmes/divulgação
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"O primeiro dia" (1998) é dirigido por Walter Salles e Daniela Thomas. João (Luiz Carlos Vasconcelos) foge da prisão no último dia do ano, enquanto a deprimida Maria (Fernanda Torres), abandonada pelo marido, anda pelas ruas cariocas. Enquanto estouram os fogos de réveillon, os dois se encontram no topo do prédio dela, onde João busca se esconder da polícia Foto: Arte/reprodução
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Em "Central do Brasil" (1998), Dora (Fernanda Montenegro) escreve cartas a pedido de pessoas analfabetas que desejam se comunicar com amores, família e amigos. Dora encontra o órfão Josué (Vinicius de Oliveira) e decide levá-lo até os irmãos, que moram no Nordeste. Em 1999, o filme ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, e Fernanda Montenegro levou o Urso de Prata Foto: VideoFilmes/divulgação
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Em 1999, "Central do Brasil" ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro, nos EUA. Na foto, o produtor suíço Arthur Cohn, Fernanda Montenegro, Vinicius de Oliveira e Walter Salles posam com o troféu. No mesmo ano, o longa foi indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, perdendo para "A vida é bela", de Roberto Benigni. Fernanda Montenegro foi a primeira latino-americana nomeada ao Oscar de Melhor Atriz, mas a estatueta ficou com Gwyneth Paltrow, de "Shakespeare apaixonado" Foto: Globo de Ouro/Arquivo
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Estrelado por Rodrigo Santoro, "Abril despedaçado" (2001) se baseou no romance "Prilli y thier", do albanês Ismail Kadaré. No sertão brasileiro, o jovem Tonho é pressionado pelo pai a vingar a morte do irmão, assassinado por uma família rival. O rapaz vive o dilema de sucumbir à violência que pode lhe tirar a vida Foto: VideoFilmes/divulgação
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"Diários de motocicleta" (2004), filme de Walter Salles produzido por Robert Redford, acompanha o jovem Che Guevara (Gael García Bernal) antes de se tornar ícone da esquerda. Nos anos 1950, ele e o amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna) viajam pela América Latina de moto, a pé e de carona. O filme foi indicado ao Oscar de Melhor Roteiro Adaptado. Não levou a estatueta, mas deu ao uruguaio Jorge Drexler o Oscar de Melhor Canção Original pelo tema "Al otro lado del río" Foto: FilmFour/Divulgação
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Com atores americanos, "Água negra" (2005) é o filme de terror de Walter Salles. Remake do longa do japonês Hideo Nakata, conta a história de Dahlia (Jennifer Connely), mulher às voltas com o divórcio, que vai morar com a filha em um apartamento soturno onde água preta jorra de torneiras e o mofo invade as paredes Foto: Touchstone/divulgação
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"Linha de e" (2008), filme de Walter Salles codirigido por Daniela Thomas, conta a história de quatro jovens irmãos da periferia de São Paulo. Os garotos lutam para sobreviver e por seus sonhos ao lado da mãe, Cleusa, papel de Sandra Corveloni (foto), que ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes em 2008 Foto: Daniela Thomas/divulgação
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Bíblia da geração beat, o livro "On the road", do americano Jack Kerouac, foi adaptado para as telas por Walter Salles. Lançado em 2011, "Na estrada" acompanha a jornada do jovem escritor Sal Paradise (Sam Riley), de seu amigo Dean Moriarty (Garrett Hedlund) e da garota Marylou (Kristen Stewart, que fez muito sucesso na saga "Crepúsculo). Nos anos 1950 do pós-guerra, o trio cruza os EUA em busca de liberdade, antecipando a era do sexo, drogas e rock and roll Foto: Videofilmes/divulgação
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Vencedor dos prêmios Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro e de Melhor Atriz (Fernanda Torres), o filme "Ainda estou aqui" (2025), de Walter Salles, se inspira em um drama real. Eunice Paiva (Fernanda Torres), mãe de cinco filhos, luta por justiça após o desaparecimento do marido, ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello). Levado de casa no Rio, ele foi torturado e morto por agentes da repressão em 1971, durante a ditadura militar. O longa foi indicado aos prêmios Oscar de Melhor Filme (nomeação inédita para o Brasil), de Melhor Filme Internacional e de Melhor Atriz Foto: Sony Pictures/reprodução
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