LUTO

Roy Ayers, músico de 'Everybody loves the sunshine', morre aos 84 anos

Considerado o padrinho do movimento neo soul, o artista americano morreu nesta quarta (4/3), em Nova York

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O músico Roy Ayers, pioneiro do jazz funk e considerado o "padrinho" do movimento neo soul, morreu nessa terça-feira (4/3), aos 84 anos, em Nova York (EUA). A informação foi comunicada nas redes sociais do artista de "Everybody loves the sunshine" nessa quarta (5/3).

"É com grande tristeza que a família do lendário vibrafonista, compositor e produtor Roy Ayers anuncia seu falecimento, ocorrido em 4 de março de 2025, na cidade de Nova York, após uma longa doença", afirmam. O nome da enfermidade não foi revelado. 

Além de lançar dezenas de álbuns solo em quase 60 anos de carreira, Ayers colaborou com diversos artistas contemporâneos, como Mary J. Blige, Tyler The Creator e Kanye West. Já tocou no Brasil, e, em 1965, fez participação com Tom Jobim no álbum "Jack Wilson plays brazilian mancini", de Jack Wilson.

Seu primeiro álbum, "West Coast Vibes", foi lançado em 1963. No começo da carreira, trabalhou com o saxofonista Curtis Amy, o grupo de cool jazz The Jack Wilson Quartet e o flautista de jazz Herbie Mann.

Ayers ganhou maior visibilidade em 1973, ao escrever e produzir a trilha sonora do longa "Coffy", dirigido por Jack Hill e estrelado por Pam Grier. Nos anos 1970, lançou álbuns de sucesso com seu grupo, Roy Ayers Ubiquity, como "Mystic voyage" (1975) e "Everybody loves the sunshine" (1976).

 

Seu legado persiste em músicas contemporâneas de hip hop e R&B. O último álbum do artista foi "Mahogany vibe", de 2004, com participações de Erykah Badu, Kamilah e Betty Wright.

Mais recentemente, Ayers participou de hits como "Find your wings" (2015), de Tyler, The Creator, e suas canções foram usadas em músicas de 50 Cent, Mary J. Blige, A Tribe Called Quest e Junior M.A.F.I.A.

Nascido em Los Angeles, em 1940, era filho de uma mãe pianista e um pai trombonista. Começou a tocar vibrafone aos 5 anos, após receber um par de baquetas de Lionel Hampton. Também estudou piano, compôs e cantou no coral de sua Igreja nos primeiros anos.

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Roy Ayers deixa para trás sua esposa, Argerie, e seus filhos, Mtume and Ayana Ayers.

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