
Na semana ada, técnico Dorival Junior convocou a Seleção Brasileira para os jogos contra o Chile e o Peru, pelas Eliminatórias
A cada convocação da Seleção Brasileira, uma decepção. As incoerências são pertinentes a todos os treinadores e parece mesmo que estamos numa nau sem rumo. Dorival Júnior, por quem tenho carinho e apreço, me falou, semana reada, que iria repensar e que “estava reavaliando muitas coisas”. Tenho todo o diálogo com ele, registrado no meu telefone. Pelo jeito, não repensou nada, pois comete a mesma incoerência do fracassado Tite. Alisson, Danilo, Marquinhos, Paquetá. Esses caras não deveriam figurar em lista nenhuma, pois são péssimos e entregaram o Brasil em Copas do Mundo. Paquetá, por estar denunciado pela Federação Inglesa, suspeito de corrupção em apostas. O Brasil não a mais esses nomes e essas incoerências. A renovação tem que ser total e radical, não dá mais para convocar esses fracassados.
Outra incoerência grave: Dorival convocou William (Cruzeiro), melhor lateral-direito do país, para os dois jogos anteriores, e não o utilizou. Agora, não o convocou e preferiu chamar Vanderson. Então ele chamou William para ear? Não o colocou um minuto sequer em campo, e agora não o convoca. O mínimo que se esperava era uma nova convocação do jogador, e que ele tivesse uma chance de mostrar seu trabalho. De que adianta convocar os péssimos Alisson, Danilo e Marquinhos, jogadores fracassados na seleção, que estão mal há tempos. Dorival diz que é preciso mesclar a experiência com a juventude, então que convoque experientes de mais qualidade que os três citados. Eles fazem parte da a do Tite, será que Dorival não percebe isso.
Percebo que os torcedores não querem mais saber de Seleção Brasileira, e, o que é pior, estão torcendo contra. Realmente é para desanimar, pois além do horário indecente dos jogos, numa sexta-feira, por exemplo, o futebol apresentado é da pior qualidade. É melhor o torcedor pegar sua família, sair para jantar e tomar um bom vinho, do que assistir essa tristeza que é a Seleção. Sem corpo, alma, sem nenhum apelo, com jogadores fracassados e outros, ainda jovens, já mascarados, por estarem milionários no exterior. Isso conta muito, pois, no ado, servir a Seleção era um orgulho e significava que o atleta poderia aumentar sua conta bancária, recebendo propostas de clubes do exterior. Hoje, como saem bem cedo do país e ficam milionários do dia para a noite, não têm mais o desejo de vestir a amarelinha.
Uma geração de dancinhas, cabelinho pintado e pouco ou nenhum futebol. Enquanto isso, “gol da Alemanha”. Aqueles 7 a 1 acabaram como nossa estima, nos jogaram na lama. Já perceberam que desde 2006 os técnicos da Seleção foram todos gaúchos? Sim, Dunga (2006 a 2010), Mano Menezes (2010 a 2012), Felipão (2013 a 2014), Dunga (2014 a 2016) e Tite (2016 a 2022). Talvez esteja aí a explicação para nossos fracassos, pois o futebol gaúcho é de pegada, marcação, porrada e nenhuma qualidade técnica. Perdemos nossa essência do drible, da tabela, do gol. Você quase não vê uma tabelinha, um jogador driblando e derrubando defesas. É tudo muito pragmático e ruim. Não vislumbro a possibilidade de o Brasil ganhar a Copa do Mundo tão cedo, ou talvez, nunca mais. Com essa geração de fone no ouvido, acho difícil demais. Nossa criatividade foi no chão, a CBF é uma entidade sem credibilidade, que tem um presidente no cargo graças a uma liminar do ministro do STF, Gilmar Mendes, que, segundo denúncias, tem o escritório do filho trabalhando para a entidade. Uma vergonha. Por isso, meus amigos e minhas amigas, eu não acredito mais na Seleção. Já tive orgulho de segui-la pelos quatro cantos do planeta, hoje tenho vergonha do que estou vendo e vivendo. Um bando em campo, sem corpo, sem alma, sem nada. Pobre futebol brasileiro, tão maltratado e humilhado. Por uma intervenção na CBF, já!
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