Ivan Drummond
Ivan Drummond
Repóter de Polícia e Esportes. Participei da cobertura e sete edições dos Jogos Olímpicos, Cobertura Copa do Mundo. Ganhador de dois Prêmios "Esso", em 1985 e 1987. Ganhador Prêmio Nacional Petrobras, com a série de matérias "Hilda Furacão"
HISTÓRIAS DO ESPORTE

Minas Gerais se firma como capital do vôlei no Brasil

A última conquista do Estado aconteceu neste domingo, com o troféu levantado pelo Cruzeiro após a vitória por 3 sets a 1 contra o Campinas

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O vôlei mineiro vive um momento especial, não só pelo fato de que na próxima edição da Superliga Nacional teremos oito clubes, que correspondem a um terço do total. Serão cinco equipes no masculino (Cruzeiro, Minas, Praia, Monte Carmelo e Juiz de Fora) e três no feminino (Minas, Praia e Mackenzie), o que mostra o domínio de Minas Gerais nesta modalidade no Brasil.

 

 

Os números dizem tudo. São, até hoje, 57 competições nacionais. Elas mudaram de nome, mas, no fundo, têm o mesmo significado. Primeiro foi a Taça Guarani, disputada a partir de 1962. Em 1964, ocorreu a primeira edição do Campeonato Brasileiro de Clubes Campeões de Vôlei, que durou apenas um ano.

O torneio foi então batizado de Taça Brasil e disputado durante sete anos consecutivos, de 1968 a 1975. Por três temporadas, não tivemos competições nacionais, nos anos de 1965, 1966 e 1967, uma consequência direta da ditadura, implantada em 1964 e que proibiu uma série de atividades no país, algumas delas esportivas.

 

Minas Gerais domina o vôlei nacional

 

Em 1976 nascia o Campeonato Brasileiro de Vôlei, que foi até 1987, quando se transformou na Liga Nacional de Vôlei. A novidade é que a competição não era anual, pois começava em um ano e terminava no outro.

Foi disputada, com esse nome, por apenas seis temporadas, de 1988/89 a 1993/94. A partir de 1995/96, ou a se chamar Superliga Nacional de Vôlei, nome que perdura até hoje.

Foram muitas as mudanças, é verdade. Mas elas possibilitaram o crescimento do esporte, a ponto de o Brasil se tornar uma potência mundial. Desde o início, até agora, a Seleção masculina conquistou o tricampeonato Olímpico (Barcelona’1992, Atenas’2004 e Rio’2016) e o tri mundial (Argentina’2002), Japão’2006 e Itália’2010).

 

Quando elas se encontram, as histórias do vôlei

 

A Seleção Feminina é bicampeã olímpica (Pequim’2008 e Londres’2012). Não conquistou, ainda, um título mundial, mas reúne quatro vice-campeonatos.

No torneio masculino, os clubes mineiros somam 18 títulos brasileiros, isso só com duas equipes, Cruzeiro e Minas, com nove cada um deles. O Cruzeiro venceu, sempre pela Superliga, as temporadas 2011/12, 2013/14, 2014/15, 2015/16, 2016/17, 2017/18, 2021/22, 2022/23 e 2024/25, esta última disputada neste domingo, com a vitória por 3 a 1 sobre o Campinas, ratificando a hegemonia do vôlei mineiro.

O Minas teve a sua primeira conquista nacional na Taça Guarani, em 1963. No ano seguinte, foi campeão brasileiro de clubes. Não teve títulos da Taça Brasil. Mas foi tricampeão do Campeonato Brasileiros de clubes: 1984/85/86. Na Superliga, quatro títulos, nas temporadas 1999/2000, 2001/02/2002/03, e depois, 2006/07.

Além disso, o Minas soma nove vice-campeonatos ao longo dos 57 anos, o Cruzeiro dois e o Montes Claros, um.

No torneio feminino, são nove conquistas. A primeira delas veio com o Mackenzie, a Taça Guarani, de 1963. A equipe foi também vice-campeã brasileira de clubes, em 1978, e terceira colocada em 1976.

O Minas é o maior campeão, com seis conquistas, todas quando a competição ou a se chamar Superliga Nacional de Vôlei. Ganhou as temporadas 1992/93, 2001/02, 2018/19, 2020/21, 2021/22 e 2023/24. O clube teve, ainda, dois vices, em 1981 e 1991/92, e três terceiros lugares, em 1994/95, 1997/98 e 2006/07.

O Praia Clube, de Uberlândia, foi campeão da Superliga de 2017/18 e 2022/23. Tem quatro vice-campeonatos, 2015/16, 2018/19, 2020/21 e 2021/22. E foi terceiro colocado duas vezes, 2016/17 e 2024/25.

 

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Além disso, nos últimos sete anos, foram sete finais mineiras na Superliga, sendo duas no masculino, entre Cruzeiro e Minas, nas temporadas 2021/22 e 2023/24, e cinco no feminino (2018/19, 2020/21, 2021/22, 2022/23 e 2023/24).

Ou seja, o vôlei mineiro está dando show e a expectativa é que, para a próxima temporada, siga com esse domínio.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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