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Angela Mathylde
COMPORTAMENTO E SAÚDE MENTAL

Gestação e bebês requerem saúde mental materna adequada para bem-estar

Uma das sensações mais comuns é a ansiedade devido à incerteza, insegurança, expectativa e responsabilidade, envolvidas no ato de gerar uma vida e cuidar

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A maternidade é um desejo compartilhado por milhares de mulheres e,  muitas vezes, mesmo sendo uma situação bastante romantizada, trata-se de um período com diversas mudanças que afetam a qualidade da saúde mental das mães e que devem estar preparadas.


A saúde mental materna é um termo utilizado para indicar o bem-estar de uma gestante, puérpera ou que já é mãe há algum tempo e precisa desse alinhamento da mente para se sentir bem consigo mesma e as pessoas ao seu redor, sendo capaz também de realizar as obrigações impostas pelo cotidiano.
 

As mulheres se preparam para as transformações, desde a descoberta da gravidez. Entretanto, nem sempre é possível prevenir tudo, principalmente emoções e transtornos mentais, que podem fugir do controle.

 


Uma das sensações mais comuns é a ansiedade devido à incerteza, insegurança, expectativa e responsabilidade, envolvidas no ato de não apenas gerar uma vida, mas cuidar para propiciar um crescimento em segurança com uma educação adequada.


As mães ainda podem ter de lidar com sentimentos depressivos, como a chamada depressão pós-parto (DPP). O Ministério da Saúde estabelece que se trata de uma tristeza profunda, acompanhada da falta de esperança e desespero que surgem, logo após o parto. A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estima que aproximadamente 26,3% das brasileiras aram pela condição, representando  uma a cada quatro.

 

A privação do sono, a falta de apoio do parceiro e da família, uma alimentação inadequada, o sedentarismo, a depressão, a ansiedade, o estresse ou outros transtornos mentais e o vício em drogas ampliam essa probabilidade, deixando a mulher, inquieta, exausta, preocupada e desinteressada por atividades ou pessoas que gostava, apresentando a tendência de ganhar ou perder muito peso, dormir muito ou pouco, possuir pensamentos suicidas e, até mesmo, vontade de prejudicar o bebê, como não amamentá-lo.


A situação afeta profundamente o vínculo mãe e filho, fazendo com que, no futuro, a criança tenha aspectos do desenvolvimento social e cognitivo comprometidos por essa baixa afetividade em seus primeiros meses de vida.


Os efeitos têm a tendência de durar duas semanas ou mais e, para evitar o agravamento, é importante buscar ajuda profissional para iniciar o tratamento, normalmente, usando uma combinação de antidepressivos e psicoterapia.

 

O pediatra precisa ter conhecimento dos mil dias da evolução da criança, desde o momento do planejamento ou descoberta da gravidez, até os dois anos. É interessante ver essa dimensão e a falta desse conhecimento provoca diversos erros.


É essencial entender que a DPP não é sinal de fraqueza ou frescura e, durante essa fase tão delicada e de tamanha dedicação, as mulheres devem receber o apoio do companheiro e da família, focando numa vida saudável, através da alimentação e prática de atividade física, evitando a cafeína, o isolamento e mantendo boas noites de sono, assim como tempo de qualidade para cuidar de si mesma. Assim, será possível aproveitar a fase com maior leveza e saúde.

As opiniões expressas neste texto são de responsabilidade exclusiva do(a) autor(a) e não refletem, necessariamente, o posicionamento e a visão do Estado de Minas sobre o tema.

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