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A Secretaria de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente de Pará de Minas começou a colocar em prática o Programa de Conservação da microbacia do Ribeirão Paciência.
O programa é um conjunto de mobilizações e ações a serem implementadas visando garantir a melhoria da qualidade e quantidade de água da bacia, essencial para o abastecimento da cidade, na Região Centrel do estado.
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Homem que matou irmão por causa de dívida é condenado a 17 anos de prisãoPoliciais de MG e RJ prendem criminosos que assaltavam casas de luxoNão Era Amor: campanha reúne relatos de vítimas de relacionamentos abusivosPará de Minas completa 162 anos e promove shows gratuitos para a populaçãoSão ações de conservação de solo, captação de água de chuva, tratamento de efluentes, manutenção de estradas rurais, que em conjunto, conseguem melhorar a quantidade e qualidade da água.
A microbacia foi a única fonte de abastecimento da cidade até 2015. Mesmo após o início da captação no Rio Paraopeba, continuou sendo utilizada preferencialmente, devido à proximidade.
Com o rompimento da barragem de Brumadinho, em 2019, o Ribeirão Paciência sustentou novamente o abastecimento municipal. Mesmo após o início das operações da captação do Rio Pará, continua sendo utilizado preferencialmente.
“Isso mostra a importância estratégica da microbacia do Paciência para a cidade de Pará de Minas, reforçando a necessidade de maiores e melhores cuidados com a mesma”, pontua Ana dos Santos, gerente de Regularização Ambiental e Recursos Hídricos da cidade.
Atualmente, a microbacia fornece 80% da água do município, no período chuvoso. Na época da seca, é em torno de 40%.
José Hermano Franco, Secretário de Agronegócio, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, diz que o ribeirão tem uma importância estratégica para a região.
“Trata-se de um programa de conservação ambiental. Nós precisamos cuidar dessa bacia. Para isso, estamos preocupados não só com a qualidade, mas também com a quantidade de água que está sendo produzida”, comenta o secretário.
De acordo com José Hermano, a equipe da secretaria já está na primeira propriedade. “Checaremos todas as necessidades para cercamento, plantio, tratamento de esgoto. A partir daí, podemos ar a ter projetos específicos”.
Ele diz que um recurso foi conseguido para a manutenção nas mais de 300 bacias de contenção (barraginhas) instaladas na região.
“Já verificamos que há necessidade de uma atenção especial a elas, para que cumpram a função de captar a água das enxurradas, reabastecer o lençol freático e preservar o solo, além de aumentar a sustentabilidade hídrica”, completa.
“Já verificamos que há necessidade de uma atenção especial a elas, para que cumpram a função de captar a água das enxurradas, reabastecer o lençol freático e preservar o solo, além de aumentar a sustentabilidade hídrica”, completa.
Não há uma previsão de conclusão do programa, uma vez que os cuidados necessários vão precisar de manutenção e mobilização constantes.
A primeira etapa, que consiste na manutenção e construção de barraginhas e diagnóstico das demais necessidades, deve durar até o final de 2021.