Mulheres grávidas ou com bebês detidas em Vespasiano ouvem história contada por Patrícia de Albuquerque: 'Senti o abrandamento dos corações', diz ela - Foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA PressConhecimento, realmente, nunca é demais. E ele pode alterar vidas, mudar trajetórias e construir histórias. Num lugar onde justamente as histórias se repetem, se cruzam, se complementam e revelam dramas, elas se tornam o portal de um desejo comum: a liberdade. Estimular o hábito de ler e abrir janelas para mudanças na forma de encarar o mundo são os grandes desafios do projeto Rodas de Leitura, programa inédito no Brasil criado pelo Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas) para ser aplicado em unidades prisionais de Minas Gerais. Duas unidades já receberam a iniciativa: o Centro de Referência à Gestante Privada de Liberdade, em Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e o presídio da cidade.
Ontem, foi a vez das mulheres grávidas ou com filhos de até um ano de idade que estão detidas no centro de referência conhecerem o projeto. A história que começou com pergunta enigmática logo cativou as ouvintes. No auditório improvisado, até quem estava arredia à ideia de uma contação de histórias se rendeu às palavras da gestora de Projetos Sociais do Servas, Patrícia Velloso de Albuquerque. Tudo começou com o rei Artur que, depois de caçar em território alheio, foi condenado à morte pelo mandatário do reinado vizinho. 241717
A liberdade teve uma condição: num prazo de um ano ele teria de responder à pergunta para a qual esse outro rei tentava, há muito, encontrar resposta: “Qual é o maior desejo das mulheres">
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