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#PRAENTENDER: vídeo explica a história da comida mineira 5r3s3g

Desenhamos uma história de sabores irresistíveis, inspirados nos livros 'A arte da cozinha mineira por Dona Lucinha', de Maria Lúcia Clementino Nunes e Márcia Clementino Nunes' e 'Feijão, angu e couve', de Eduardo Frieiro. 2f1h20


postado em 07/08/2018 07:08 / atualizado em 16/08/2018 16:25



Em um dos primeiros registros literários sobre a culinária mineira, Feijão, angu e couve – Ensaio sobre a comida dos mineiros, Eduardo Frieiro conta como saímos de um estado em que havia escassez de alimentos para alçar o status de uma das cozinhas mais apreciadas do país. Ele aborda o período que começa em fins do século 17, com o Ciclo do Ouro, e vai até o início do século 20, com a transferência da capital de Ouro Preto para Belo Horizonte, quando a mesa mineira já se tornava referência não só em pratos típicos, como tutu e feijão-tropeiro, quanto na produção e consumo de queijo, café e carne de porco. Sim, Minas Gerais é um prato cheio de história, sabores, identidade gastronômica, numa trajetória secular e em pleno desenvolvimento.


Também debruçou sobre a forma como a culinária regional interfere na construção da identidade dos mineiros a socióloga Mônica Chaves Abdala, autora de Receita de mineiridade.


“Todo povo tem dois elementos que carrega consigo, que fazem parte da sua identidade: a comida e a língua. Todo mundo leva na bagagem cultural.” Em texto intercalado de receitas típicas, ela enriquece a bibliografia sobre comida e simbolismo. “Durante o meu curso de mestrado, coloquei a seguinte pergunta: por que o mineiro é tão associado à cozinha, ao bem receber">(foto: Túlio Santos/E.M/D.A Press)

 

Ingredientes:

 

Para o bolo - 1 xícara (chá, não muito cheia) de óleo, 1 xícara (chá) de farinha de trigo, 1 xícara e meia (chá) de açúcar cristal, 1 laranja com casca, 1 colher (sopa) de fermento em pó, 6 ovos.

 

Para o creme de ovos - 3 ovos, 1 lata de leite condensado, 1 litro de leite integral. Para o recheio de doce de frutas - 150 g de cada um dos seguintes ingredientes desidratados ou cristalizados: abacaxi, laranja, cidra, figo, goiaba, cereja, mamão, ameixa preta e uvas as (podem ser usados doces dessas frutas, desprezando-se a calda, ou frutas cristalizadas picadas acrescidas de frutas secas).

 

Modo de fazer:

A base - Retirar as extremidades da laranja (cabeça e fundo), cortá-la em pedaços pequenos (com casca) e desprezar o miolo branco que fica entre os gomos. Batê-la no liquidificador com os demais ingredientes, colocando por último o fermento em pó. Untar uma fôrma de bolo, alta e redonda (sem o furo no meio). Levar ao forno pré-aquecido, a 180 graus, até corar. Deixar esfriar, desenformar e reservar. O creme de ovos - Bater os ingredientes no liquidificador, até obter mistura homogênea. A forma de armar o pudim - Cortar em pedaços médios todas as frutas, exceto as do pote, que já são compradas em tamanho pequeno. Untar com manteiga a mesma fôrma usada para o bolo. Cobrir o fundo com um terço das frutas em pedaços. Cortar horizontalmente o bolo em três camadas e colocar a primeira camada por cima das frutas. Sobre essa camada, pôr uma concha da gemada e mais frutas. Pôr a outra camada de massa e repetir o processo, até finalizar com o fechamento do bolo, que deve ser coberto com o que sobrou da gemada. Levar ao forno brando por duas horas, até secar. Deixar esfriar bem para desenformar. Embrulhar em papel alumínio e levar ao freezer. Servir gelado, decorado com parte das frutas. 


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